Mudar o mundo por meio dos games é possível para quem assistiu à apresentação dos 18 pitches selecionados no Pitch for Change, realizado ao final do 7º Festival Games for Change América Latina, na última 5, em São Paulo.
Inclusão e cidadania foram os eixos da maioria dos projetos, e três deles foram escolhidos para representar o Brasil em Londres, Berlim e Paris no final de fevereiro de 2020 e em Nova York em junho.
O anúncio dos projetos vencedores foi feito por Bruno Imparato, do Departamento Cultural e Educacional do Ministério das Relações Exteriores, por meio de videoconferência.
Foram selecionados projetos em três categorias. O game Fofuu, que auxilia na recuperação oral de crianças com distúrbios de fala, venceu na categoria Projeto.
Os games One Dollar, cuja tônica é a presença mundial do UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e os desafios que enfrenta em regiões de guerras e fome, e o E-studica, dedicado à acessibilidade de cadeirantes, conquistaram as categorias Protótipo e Ideia.
Para Mario Lapin, diretor da Abragames (Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais), que apoia o Pitch for Change, é uma honra ter a oportunidade de apoiar uma rede já consolidada no mundo para que ela também se fortaleça no Brasil. "Que os nossos desenvolvedores se inspirem, se capacitem e consigam atingir o sucesso comercial e também social", afirma.
Outra presença importante foi a de Margaret Wallace, presidente da Games for Change Accelerator, de Nova York, que participou da comissão julgadora.
"Quero agradecer a todos que demonstraram sua paixão pelo desenvolvimento de games. Fiquei realmente impressionada com tudo que vi e com o que estão fazendo para mudar a sociedade por meio dos games." Ao final de sua fala, ela saudou os vencedores: "Nos vemos em Nova York!"
Para o professor Gilson Schwartz, que é também coordenador do grupo de pesquisa Cidade do Conhecimento da USP, responsável pela realização da São Paulo Play Week, os melhores mercados são aqueles nos quais as pessoas, as empresas e os profissionais competem, mas têm um nível de cooperação que cria oportunidades para todos.
"O pitching foi isso, todos assistiram à apresentação de todos, já fizeram network entre eles", diz. "Nossa prioridade é chegar ao mercado, especialmente ao mercado internacional, conectando a academia, o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Educação. Já estamos trabalhando para colocar o Brasil e os criadores brasileiros em primeiro plano."
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