O acesso histórico à Série A, conquistado após 32 anos, mal foi comemorado e o Clube do Remo já se vê diante de um novo e urgente desafio. Por causa da Copa do Mundo de 2026, a CBF adiantou o início do Campeonato Brasileiro, que começará em 28 de janeiro — pouco mais de 60 dias após o acesso azulino. O calendário apertado obriga o Leão a acelerar decisões sobre permanências, saídas, contratações e, principalmente, a definição do comando técnico.
Apesar de ter sido o grande nome da arrancada remista, Guto Ferreira ainda não possui contrato para 2026. A diretoria, contudo, trata sua permanência como prioridade. O próprio treinador confirmou que as conversas serão imediatas: “Temos a intenção de sentar entre hoje e amanhã para conversar. E o trabalho não para. Posso não estar aqui, estar em São Paulo, mas com a tecnologia de hoje em dia o trabalho acontece o tempo todo. À medida que as coisas evoluírem, evoluirão também as diretrizes do trabalho”, afirmou.
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O executivo de futebol Marcos Braz, em entrevista ao repórter Paulo Caxiado, no programa Conversa com Leão, da Rádio Clube do Pará, confirmou que 16 atletas do atual elenco possuem vínculo para 2026. "A gente tem uma parte de jogadores que tem contrato até final de 2026, e outra parte de jogadores que tem contrato que se encerram esse ano. Então, a gente de todas essas situações e períodos dos contratos atuais dos jogadores neste período aqui. Então estarão conosco no dia 2 de janeiro, 16 jogadores", afirmou.
Esse núcleo dará o ponto de partida para a montagem do elenco, mas o Remo precisará contratar em praticamente todas as posições para competir em nível de Série A. "Existe uma realidade uma no Remo que não podemos contratar e nem devemos trazer atletas com extenso contratos de dois ou três anos (conforme é apresentado no estatuto do clube em razão ao período do mandato presidencial que irá terminar no final de 2026). Mas isso não tem nada a ver que não façamos nenhum planejamento. A gente já tem uma base que precisamos ampliar para 2026", afirmou.
Os jogadores que tem vínculo com o Remo para 2026 ou mais
Tassano, Jorge, Caio Vinicius, Cantillo (até abril), Jaderson, Panagiotis, Dodô, Yago Ferreira (até o paraense), Diego Hernandes (até junho), João Pedro, Eduardo Melo, PH (até abril), Nico Ferreira, João Vitor (goleiro base), Alexandre (goleiro base), Marrony e Ivan Alvarino — emprestado ao Amazonas na última temporada — também tem contrato até o fim de 2026 e retorna ao clube.
Reformulação começou 24 horas após o acesso
O planejamento da temporada começou já na segunda-feira (24), menos de um dia após a confirmação do acesso, evidenciando a urgência imposta pelo calendário. A diretoria avalia quem sai, quem fica e quais perfis serão buscados no mercado, considerando que a exigência técnica e física da elite é muito superior. Além do mais, jogadores como Pedro Rocha e Marcelo Rangel são totais prioridades visando uma permanência para a Série A do Campeonato Brasileiro.
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