A noite em que o Remo encerrou 31 anos de espera para voltar à Série A ganhou um personagem improvável, que acabou roubando parte dos holofotes no Mangueirão, em Belém. Em meio à festa que tomou o estádio após a vitória por 3 a 1 sobre o Goiás, um “torcedor” inesperado chorou, vibrou e caminhou lado a lado com a delegação azulina: o ex-goleiro Júlio César, ídolo do Flamengo e da seleção brasileira.
A presença de Júlio César, celebrada pela torcida como um sinal de sorte, acabou se transformando em um capítulo à parte na histórica noite que recolocou o Leão na elite.
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Vínculo com Remo e relação próxima com Braz
O vínculo entre Júlio César e o Remo começou discretamente, mas ganhou força nos bastidores. O ex-arqueiro mantém uma relação próxima com funcionários do clube, especialmente com Marcos Braz, ex-vice-presidente do Flamengo e atual executivo de futebol do time paraense. Foi Braz quem, há cerca de um mês, o convidou para acompanhar de perto o clássico Re-Pa. Na ocasião, Júlio conheceu as dependências do Baenão, recebeu uma camisa personalizada e viu do estádio um eletrizante 3 a 2 do Remo sobre o Paysandu.
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Impressionado com o ambiente, ele elogiou o clássico e exaltou a energia das torcidas. A conexão se aprofundou a ponto de Júlio retornar a Belém, justamente no confronto decisivo diante do Goiás. Mais que um espectador ilustre, o ex-goleiro acompanhou a delegação azulina no ônibus rumo ao Mangueirão, sendo recebido com entusiasmo pelos jogadores.
Dentro de campo, o Remo correspondeu. Embalado por uma atmosfera eletrizante, o time venceu de virada com dois gols de João Pedro e um de Pedro Rocha. O tropeço do Criciúma em outro jogo selou o acesso e desencadeou uma explosão de emoção na capital paraense.
Amuleto da sorte?
Quando o apito final ecoou, a torcida invadiu o gramado para celebrar o fim da longa espera. Em meio ao mar azulino, Júlio César — que já vivenciou final de Liga dos Campeões e títulos nacionais — não conteve as lágrimas. Foi visto abraçando torcedores, staff e jogadores, completamente envolvido pela festa do Leão.
A participação afetiva e inesperada transformou o ex-goleiro em uma espécie de amuleto azulino. Seu apoio coincidiu com vitórias decisivas e momentos de virada. Agora, para muitos remistas, a presença de Júlio César se tornou parte da narrativa épica de um acesso construído com suor, tensão, emoção — e um toque inesperado de sorte.
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