
O meia uruguaio Diego Hernández viveu uma noite inesquecível na última terça-feira (14), ao marcar seu primeiro gol em um clássico Re-Pa e garantir a vitória do Clube do Remo sobre o maior rival, o Paysandu. O feito foi ainda mais simbólico por ter sido o primeiro gol marcado por um jogador azulino contra o Papão vestindo a camisa 33, número icônico na história do Leão.
Apresentado oficialmente no final de julho deste ano, Hernández chegou ao Baenão com a responsabilidade de assumir uma camisa carregada de significado: a 33 remete ao maior tabu da história do clássico paraense — 33 jogos de invencibilidade do Remo sobre o Paysandu, entre 1993 e 1997. O período histórico durou exatos quatro anos, seis meses e 24 dias, e é lembrado até hoje.
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Na ocasião da sua apresentação, o meia demonstrou consciência sobre o peso simbólico do número e o encarou como um estímulo. “Sei da responsabilidade do número 33 na instituição. Sou um jogador e pessoa que gosta de desafios. É mais um desafio na minha carreira e na minha vida”, disse Hernández na época.
O gol que garantiu os três pontos ao Leão veio em cobrança de falta nos minutos finais da partida, selando um capítulo inédito: desde que o número 33 passou a ser utilizado por jogadores azulinos, em 2013, ninguém havia marcado contra o Paysandu com essa camisa. Agora, com apenas 10 partidas e dois gols anotados pelo Remo, Diego Hernández marca seu nome na história do clássico.
A HERANÇA DA CAMISA 33
O primeiro a usar a 33 foi o meia Eduardo Ramos, que atuou com ela em nove partidas e marcou apenas um gol — fora de clássicos. Vale lembrar que Eduardo chegou a marcar gols pelo Remo diante do Paysandu, em 2019, mas este foi com o uso da camisa 10. No início da temporada 2025, o atacante Felipe Vizeu também adotou a numeração, atuando em 17 jogos e balançando as redes três vezes, mas sem sucesso nos confrontos contra o rival.
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