
A semana que antecede o clássico Re-Pa, seja em Belém ou no restante do estado, é cercada de muita rivalidade, comentários, provocações, tudo que faz do futebol tão especial. Entre os jogadores isso não é diferente. Nos elencos de cada lado da Almirante Barroso, a partir de hoje, só se respira Remo e Paysandu. O derby estadual mexe com todo atleta profissional, alguns já com experiência nesse tipo de confronto, enquanto outros vão experimentá-lo pela primeira vez. Grande parte jogou outros clássicos em outros estados, alguns, tradicionalmente, até maiores, mas cada jogo desse tipo tem suas peculiaridades.
Autor do gol que deu a vitória do Leão Azul sobre o Santa Rosa, o atacante Pedro Rocha se encaixa muito bem nesse perfil. Ele já viveu as alegrias e as tristezas de alguns dos maiores clássicos do país. Neste domingo (23), provavelmente vai saber o que é um Re-Pa, não se sabe se como titular ou não.
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Isso porque o setor ofensivo dentro do Baenão foi o que recebeu maiores investimentos, as principais contratações. E, até aqui, o técnico Rodrigo Santana ainda não encontrou o trio principal e vem testando quase todos os jogadores. Diante do Macaco-Prego, Pedro Rocha saiu do banco para fazer o gol. Para domingo, a expectativa é de poder jogar. Nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, o experiente jogador falou de alguns dos clássicos que disputou, do que esperar para o final de semana, da busca incessante pela melhora em vários fundamentos e garantiu que o clássico é “o jogo que eu gosto de atuar”.
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CLASSICICAÇÃO ANTECIPADA
“O importante é que a gente tinha muito em mente isso, desde o início, já que a gente começou a fazer grandes jogos e a gente foi ganhando jogo a jogo. Então, a gente viu essa possibilidade de poder classificar antes, com rodadas de antecedência, e para nós é muito importante. Porque isso dá uma tranquilidade maior para a gente. Isso é fruto do nosso trabalho, que a gente está fazendo diariamente e está todo mundo de parabéns por esse feito”.
CAMPEONATO À PARTE
“Clássico, como todo lugar no Brasil, no mundo, é um campeonato à parte, né? Já passei por muitos e muitas vezes o time está bem e acaba no clássico não indo tão bem. A gente tem que estar muito ligado, usar essa semana bem para a gente trabalhar, porque clássico a gente costuma falar que não se joga, se ganha. Esse é o pensamento, a gente precisa muito ganhar esse clássico”.
ATENÇÃO AOS DETALHES
“Normalmente esses jogos são decididos nos pequenos detalhes, às vezes uma bola parada, um lance despretensioso que acaba saindo. Então, a gente tem que estar muito focado nisso também e no nosso jogo, jogar com tranquilidade com o apoio do nosso torcedor na nossa casa. A torcida vai ser fundamental pra gente fazer um grande jogo”.
FOCO NA MELHORA
“Na minha carreira eu não tenho muitos gols de cabeça, mas eu procuro trabalhar isso bastante, porque eu sempre treino em cima daquilo que eu não domino tanto, às vezes a perna não dominante eu acabo treinando mais, cabeceio também com a finalização que eu não domino tanto, eu venho me aperfeiçoando naquilo que eu não domino bem”.
JOGO FRANCO
“Em jogos com adversários mais qualificados, ele tende ser um pouco mais aberto, digamos. Às vezes times de menor expressão vêm pra jogar por uma bola e aí acabam se fechando e se retrancando bastante. Isso dificulta um pouco a entrada do nosso time pra fazer as jogadas e sair os gols. Em clássicos, em jogos maiores, tende a ser um jogo mais aberto. Eu particularmente prefiro muito mais jogar esse tipo de jogo, porque fica mais vistoso até pra nós dentro de campo quando tem um pouco mais de espaço. Mas a gente tem que estar adaptado a tudo. Nos primeiros jogos, a gente conseguiu fazer os gols que vinha criando. Em outros jogos nem tanto. Mas a gente tem trabalhado bastante para aproveitar da melhor maneira as oportunidades que a gente tem”.
RIVALIDADE NO RE-PA
“Nas cidades e clubes que eu joguei que só tinham dois rivais, como o Grenal, como o Fortaleza e o Ceará, a semana de clássico para tudo, só se fala disso e aqui também eu sinto da mesma forma essa paixão do torcedor em geral pelo futebol, por um clássico. Isso é gostoso, todo jogador gosta de estar nesse tipo de jogo, eu particularmente adoro. É uma semana diferente, de concentração ainda maior. Vamos trabalhar muito bem essa semana para chegar firme e forte para o clássico”.
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