Com a Série B do Campeonato Brasileiro já chegando ao final, o Paysandu começa a projetar seu futuro no futebol. Primeiro clube a ter o rebaixamento confirmado para a Série C de 2026, ainda de forma antecipada, o departamento de futebol que agora passa a ser formado por uma nova comissão, começa a buscar um novo treinador.
Citado nos últimos dias, o técnico Marcelo Fernandes, de 54 anos, não deve assumir o comando do Paysandu na próxima temporada, apesar de ser o nome preferido do núcleo de futebol bicolor para iniciar o novo projeto do clube. A Ponte Preta-SP, equipe pela qual o treinador conquistou o título da Série C deste ano, não pretende liberá-lo e já trabalha na renovação de contrato.
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Segundo informações apuradas, as conversas entre Marcelo Fernandes e o presidente da Ponte, Marco Antônio Eberlin, já foram iniciadas, e a tendência é que o técnico siga à frente da equipe de Campinas. O contrato atual de Fernandes com a Macaca vai até o fim do ano, e uma eventual transferência para outro clube exigiria a rescisão antecipada do vínculo.
No entanto, conforme apurado, o nome de Marcelo Fernandes nunca passou de uma especulação nos bastidores da Curuzu. O próprio treinador tratou de negar qualquer contato com a direção bicolor. “Não recebi nenhuma proposta do Paysandu. Estou na Ponte Preta. Nunca falei com ninguém do Paysandu”, declarou Fernandes em entrevista ao jornalista Junior Cunha.
Busca no mercado movimenta o Papão
Os números do treinador em 2025 reforçam o desejo da Ponte de mantê-lo: em 11 jogos, Fernandes somou oito vitórias, dois empates e apenas uma derrota, conduzindo a equipe à conquista da Terceirona nacional. O interesse do Paysandu se justificava justamente por esse desempenho — já que o Papão disputará a Série C em 2026 e buscava um técnico com experiência recente de sucesso na competição.
Com o impasse e a tendência de permanência do treinador em Campinas, o Paysandu deve voltar ao mercado em busca de outro profissional para comandar o elenco na próxima temporada. Além da escolha do técnico, o cargo de executivo de futebol também deve ser pauta nas primeiras reuniões da nova gestão. Há poucas chances de Carlos Frontini permanecer no posto, o que reforça a ideia de reformulação total no departamento de futebol para 2026.
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