A confirmação do rebaixamento do Paysandu à Série C do Campeonato Brasileiro, após a derrota de virada por 2 a 1 para o Atlético-GO, na noite desta sexta-feira (31), em Goiânia, pela 35ª rodada da Série B, escancarou o cenário de crise e constrangimento que marcou a campanha bicolor.
Agora, restam agora as explicações, as tentativas de justificativa e, sobretudo, o sentimento de vergonha, tanto dos jogadores quanto, principalmente, da diretoria, pela vexatória trajetória do time na competição.
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Um dos poucos dirigentes a se pronunciar após a confirmação da queda foi Carlos Frontini, diretor do Departamento de Futebol do clube. Em coletiva concedida logo após o jogo, o dirigente não conteve a emoção e foi às lágrimas ao lamentar o rebaixamento do Papão.
Questionado se permanecerá no cargo em 2026, Frontini afirmou que pretende cumprir o contrato até o fim do ano, mas demonstrou abalo emocional. “Trouxe meus filhos para a partida de hoje (31), e eles disseram que nunca tinham me visto chorar. A gente tem que seguir, mas chega um momento em que não temos cabeça para saber o que fazer”, desabafou, com a voz embargada.
O dirigente também aproveitou o momento para pedir desculpas à torcida bicolor, reconhecendo o fracasso da gestão na tentativa de manter o time na Série B. “O clube é grande, precisa se reorganizar para voltar no próximo ano, mais forte”, declarou.
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Apesar de assumir parte da responsabilidade, Frontini destacou que diversos fatores contribuíram para o rebaixamento. “Foram muitas coisas erradas ao longo do campeonato. Tentamos corrigir, fizemos algumas trocas, mas se não fosse isso, não estaríamos nessa situação”, completou o diretor.
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