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1% DE CHANCE E 99% DE FÉ

Entre números e memórias: Paysandu e o paralelo com o Flu de 2009

Em meio a chances que apontam para queda certa, torcedores buscam no passado exemplos de viradas improváveis.

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Imagem ilustrativa da notícia Entre números e memórias: Paysandu e o paralelo com o Flu de 2009 camera Dá para acreditar? O futebol é improvável | Paysandu e Fluminense

Em 2009, o Fluminense escreveu uma das páginas mais surpreendentes da história do Brasileirão. Depois de chegar a 99% de risco de queda, o clube carioca emendou uma sequência de 11 jogos invicto e conseguiu escapar do rebaixamento. O episódio virou referência de superação no futebol brasileiro.

Quase 16 anos depois, o Paysandu se vê em situação semelhante. Após 29 rodadas da Série B do Campeonato Brasileiro, o time paraense amarga a lanterna da competição e convive com um dado assustador: 94,1% de probabilidade de rebaixamento, de acordo com o Departamento de Matemática da UFMG.

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Na rodada anterior, esse índice chegou a bater 98%. O número traduz a dificuldade da missão bicolor, que precisa de uma arrancada histórica para sonhar com a permanência. A matemática coloca pressão, mas ainda há espaço para acreditar em um roteiro improvável.

A esperança que o Papão precisava renasceu na vitória por 4 a 2 sobre o Criciúma
📷 A esperança que o Papão precisava renasceu na vitória por 4 a 2 sobre o Criciúma |Matheus Vieira / Paysandu

Se a estatística aponta para o abismo, a memória do torcedor resgata que já houve quem desafiasse a lógica. O Fluminense, mesmo com elenco limitado e troca de técnicos, conseguiu mudar a própria história em semanas. Para o Paysandu, a lição é que nem sempre a probabilidade é sentença.

O Papão volta a campo nesta quinta-feira (2), às 19h, contra o Cuiabá, na Curuzu. A partida pode significar mais um passo rumo ao desfecho esperado pelas projeções ou dar sequência - iniciada contra o então líder Criciúma - a uma reviravolta capaz de alimentar uma nova narrativa no futebol brasileiro.

O exemplo do Fluminense mostra como a matemática, por vezes, se transforma em detalhe diante da bola rolando. Em 2009, o clube carioca era tratado como carta fora do baralho, mas acabou escrevendo um dos capítulos mais lembrados do futebol nacional.

Flu embalou na reta final. Fred (9) comemora com os companheiros o gol salvador no Couto Pereira
📷 Flu embalou na reta final. Fred (9) comemora com os companheiros o gol salvador no Couto Pereira |Fluminense

A virada começou com uma sequência improvável, incluindo vitórias sobre adversários que brigavam na parte de cima da tabela, como Atlético-MG, Cruzeiro e Palmeiras. O time comandado por Cuca foi ganhando confiança, embalado pelo apoio da torcida, e criou a alcunha de "Time de Guerreiros".

O desfecho veio em Curitiba, na última rodada, em um empate com o Coritiba que garantiu a permanência. O drama virou símbolo de que, mesmo diante de estatísticas esmagadoras, a combinação de resultados e confiança pode mudar o rumo de uma temporada.

É nesse ponto que o Paysandu encontra algum alento. A lembrança tricolor de 2009 mostra que, por mais improvável que pareça, a chance existe. E cabe ao Papão transformar números quase definitivos em combustível para acreditar até o apagar das luzes.

Fluminense Fans
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