Roger fala sobre ação de empresa na justiça contra o Paysandu

O Paysandu, para piorar, ainda tem problemas extracampo, que precisam ser resolvidos pelo Departamento Jurídico. Um deles está relacionado a Ingresso S/A, empresa que por algum tempo foi responsável pela venda das entradas para os jogos do Papão. O contrato entre as partes teria sido rompido de forma unilateral pelo clube diante da insatisfação com a prestação do serviço. Além dessa questão, a advogada do técnico Hélio dos Anjos, Manoella Costa ainda aguarda por um acordo com o clube.

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Antes do jogo da última quarta-feira, contra a Chapecoense-SC, no Mangueirão, o presidente bicolor Roger Aguilera, afirmou desconhecer a reivindicação da Ingresso S/A, que cobra pouco mais de R$700 mil do clube, como pagamento que não teria sido honrado pela diretoria bicolor. “Até agora pelo que eu saiba não chegou nenhum processo da Ingresso S/A. Mas a gente entendia que entediamos algo a mais. Estamos modernizando e fazendo o que posso, mas rompemos pela prestação de servidos não esperada”, declarou o dirigente.

Sobre Hélio dos Anjos, o clube foi condenado, em 1ª instância da Justiça do Trabalho, a pagar pouco mais de R$ 2 milhões ao seu ex-funcionário. A advogada que representa os interesses do treinador chegou a propor um acordo, mas não obteve resposta. A questão segue pendente, com o clube podendo recorrer à instância superior da Justiça do Trabalho. Quando questionado sobre o assunto, o treinador declarou: "Sabe o que fica parecendo - e por isso eu não gosto da questão de justiça - que eu sou o errado, que sou a pior pessoa do mundo, que sou o pior profissional do mundo, que o empregado não tem o direito a aquilo do que lhe é de direito", disse.