Brasil briga por Top 5 no último dia das Paralimpíadas

Em meio a um cenário de superação e desafios, o esporte paralímpico tem se consolidado como um dos maiores exemplos de garra e determinação no mundo. Histórias de atletas que enfrentam barreiras e transformam dificuldades em conquistas não são raras, mas, a cada nova edição dos Jogos Paralímpicos, elas se multiplicam, demonstrando que a força humana vai além dos limites do corpo. Nesse contexto, a delegação brasileira se destaca ao longo das competições em Paris, buscando reafirmar sua posição de protagonista.

O Brasil chega ao último dia dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 com chances reais de fechar no Top 5 do quadro geral de medalhas. Atualmente na sexta colocação, a equipe verde e amarela soma 23 ouros, 25 pratas e 38 bronzes, totalizando 86 medalhas. O país rivaliza diretamente com a Itália, que ocupa a quinta posição com 24 ouros e 70 medalhas no total.

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Para alcançar o objetivo, o Brasil entra em ação neste domingo (8) em provas de atletismo, canoagem e halterofilismo, modalidades que podem render novos ouros para superar a Itália, além de torcer contra os principais concorrentes em suas respectivas competições.

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No atletismo, a maratona T54 conta com a participação das brasileiras Cristina Vanessa de Souza e Aline dos Santos Rocha, sem competidoras italianas ou ucranianas. Já na T12, Edneusa de Jesus Santos, com o guia Alessandro Santos, defenderá as cores do Brasil, enquanto novamente as rivais italianas e ucranianas estarão ausentes. Esse cenário se repete nas maratonas masculinas, aumentando as chances do Brasil em avançar no quadro de medalhas.

A canoagem também será um palco de disputa acirrada. No caiaque feminino 200m KL1, Adriana Gomes de Azevedo representará o Brasil na semifinal, enfrentando a italiana Eleonora de Paolis. Já no KL3, as brasileiras Mari Santilli e Aline Furado de Oliveira competem contra a italiana Amanda Embriaco, buscando vagas na final. No masculino VL2, Fernando Rufino, o "cowboy de aço", e Igor Tofalini representam grandes esperanças de ouro para o Brasil, enfrentando adversários italianos e ucranianos nas águas parisienses.

O halterofilismo também traz boas perspectivas para a delegação brasileira. Matheus de Assis Silva competirá na categoria masculina até 107kg, enquanto Tayana Medeiros disputa a final do feminino 86kg, ambas as provas sem a presença de italianos ou ucranianos, o que pode facilitar a conquista de mais medalhas. Na final masculina acima de 107kg, o ucraniano Anton Kriukov será o único entre os rivais do Brasil a buscar o ouro.

Para conquistar o Top 5, o Brasil precisará garantir pelo menos uma medalha de ouro nas provas disputadas e torcer para que Itália e Ucrânia não subam ao topo do pódio.

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