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FÓRMULA 1

Briga entre Pérez e Hamilton pelo vice esquenta GP do Brasil

Com o holandês Max Verstappen tendo garantido o tricampeonato no GP do Qatar, em outubro, e a RBR o mundial de construtores, em setembro, no Japão, a disputa pela segunda colocação ganha os holofotes na etapa da F1 no Brasil.

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Imagem ilustrativa da notícia Briga entre Pérez e Hamilton pelo vice esquenta GP do Brasil camera Lewis Hamilton (à esquerda), da Mercedes, e Sergio Pérez, da RBR, durante o GP do Bahrein de Fórmula 1 Lewis Hamilton (à esquerda), da Mercedes, e Sergio Pérez, da RBR, durante o GP do Bahrein de Fórmula 1 | Giuseppe Cacace

O GP São Paulo de Fórmula 1 neste domingo (5), no autódromo de Interlagos, terá a atenção dos torcedores nas arquibancadas voltada para o duelo entre o mexicano Sergio Pérez, 33, da RBR, e o inglês Lewis Hamilton, 38, da Mercedes, na disputa pelo vice-campeonato.

Com o holandês Max Verstappen tendo garantido o tricampeonato no GP do Qatar, em outubro, e a RBR o mundial de construtores, em setembro, no Japão, a disputa pela segunda colocação ganha os holofotes na etapa da F1 no Brasil.

A briga pelo vice voltou a ficar acirrada após a última prova da temporada, no México. Correndo em casa, Pérez abandonou a corrida no autódromo Hermanos Rodríguez logo após a largada, depois de se envolver em um acidente com o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari.

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Hamilton terminou a prova na Cidade do México na segunda posição, marcando 18 pontos, e mais um adicional por ter feito a volta mais rápida. Com isso, Pérez chega à antepenúltima corrida do ano com 240 pontos contra 220 do heptacampeão inglês. Cada vitória garante 25 pontos ao primeiro colocado.

"O México foi devastador para mim", disse Pérez. "Mas neste esporte essas coisas acontecem, e não se pode ficar remoendo o que poderia ter sido. Eu queria vencer a corrida em casa mais do que qualquer coisa, mas isso já passou e meu foco total está em terminar em segundo no campeonato", afirmou o mexicano.

O segundo lugar é uma prioridade para a Red Bull, que nunca terminou uma temporada com seus pilotos nas duas primeiras posições na classificação final. O desempenho do mexicano, mesmo tendo à disposição um dos carros mais dominantes da F1 nos últimos anos, tem inclusive gerado questionamentos quanto à sua continuidade como piloto na escuderia.

Segundo a mídia especializada, embora o contrato de Pérez com a RBR vá até o final de 2024, ainda não está descartada pela direção da construtora uma troca pelo australiano Daniel Ricciardo, a depender dos últimos resultados do mexicano na temporada deste ano.

Pérez venceu apenas duas provas ainda no início de 2023, nos GPs da Arábia Saudita e do Azerbaijão. É apenas uma fração contra as 16 vitórias do companheiro de equipe Verstappen, dentre as 19 provas disputadas até aqui.

Com a vitória no último fim de semana, no GP dos Estados Unidos, o cbateu o próprio recorde de vitórias em uma única temporada. Até então, eram 15 em um ano, alcançadas pelo próprio holandês em 2021 e 2022.

"Tem sido mais uma temporada incrível. Quando você tem uma equipe com a qual trabalha muito bem junto e tenta não cometer muitos erros durante toda a temporada, pode conseguir algo assim [recorde de 16 vitórias]", afirmou Verstappen.

Em um ano quase perfeito dentro das pistas, o holandês ainda ultrapassou o brasileiro Ayrton Senna em número de vitórias (51 a 41), e empatou com o francês Alain Prost como o quarto piloto da história com mais vitórias na categoria. Hamilton lidera no quesito, com 103.

Além da disputa pelo vice-campeonato entre os pilotos, a briga pela segunda posição geral entre as construtoras também segue em aberto. A Mercedes, de Hamilton e George Russell (que venceu a etapa de São Paulo em 2022), está apenas um pouco à frente, com 371 pontos, contra a Ferrari, de Lecrec e Carlos Sainz, que vem logo atrás com 349 pontos.

A expectativa dos organizadores é por um grande público em Interlagos nos três dias de prova. Após reunir cerca de 235 mil torcedores em 2022, os organizadores estimam que o público terá um crescimento de cerca de 10% na edição deste ano, alcançando aproximadamente 260 mil aficionados.

Entre as atrações previstas para o GP de São Paulo, a execução do hino nacional ficará à cargo da cantora Ludmilla, acompanhada pelo jovem talento Miguelzinho do Cavaco. Já a bandeirada final da prova será feita pela rainha Marta, estrela da seleção brasileira feminina de futebol.

Também estão previstas homenagens a Ayrton Senna, pelos 30 anos de sua última vitória na F1, no GP da Austrália, em 1993. Rubens Barrichello, que comemora três décadas da estreia na categoria, também será homenageado. "O que estamos oferecendo para o público é uma experiência, uma imersão na velocidade", afirmou Alan Adler, CEO do GP São Paulo de F1.

A largada em São Paulo está marcada para domingo (5), às 14h. No sábado (4), às 15h30, está prevista a corrida "sprint" de menor duração, adotada a partir de 2021, que concede pontos adicionais para os pilotos. O maior vencedor da prova é o alemão Michael Schumacher, com quatro vitórias.

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