O futebol paraense entrará em 2026 com um panorama bastante fragmentado entre seus principais clubes. Enquanto o Remo vive um momento histórico e retorna à elite do futebol brasileiro após mais de três décadas, o Paysandu tenta assimilar o impacto do rebaixamento à Série C. Já Tuna Luso e Águia de Marabá buscam afirmação na Série D, mantendo o estado com presença em todas as divisões do Campeonato Brasileiro.
A temporada também marca participações importantes na Copa Verde e na Copa do Brasil, em que os clubes do Pará terão agendas cheias e desafios diferentes.
CONTEÚDOS RELACIONADOS
- Gluck Paul avalia Copa Verde como "laboratório sustentável"
- Tuna Luso terá Alexandre Lopes como novo técnico para 2026
- Circuito COP30 Surf Pará 2025 conclui terceira etapa em Mosqueiro
Clube do Remo
O Clube do Remo será o único representante do Norte na Série A do Campeonato Brasileiro, posição que carrega grande visibilidade — mas também enorme responsabilidade. O Leão terá pela frente longas viagens, alto nível de competitividade e necessidade de reforçar o elenco para suportar o ritmo da competição.
Além do Brasileirão, o Remo disputará a Copa Verde e entrará na Copa do Brasil diretamente na 5ª fase, posição privilegiada conquistada pelo acesso à elite. A classificação avançada na competição nacional garante calendário mais tranquilo e premiação robusta já nas primeiras semanas do ano, ajudando no planejamento financeiro para montar uma equipe competitiva para a elite.
Paysandu
Depois do rebaixamento na 35ª rodada da Série B de 2025, o Paysandu vive 2026 como um ano de reconstrução. O clube volta à Série C, onde encontrará uma competição difícil, marcada por viagens longas, estádios menores e equilíbrio técnico.
Na Copa Verde, o Papão será um dos protagonistas tradicionais, competição em que historicamente costuma ter boas campanhas. Já na Copa do Brasil, o Paysandu entrará na 3ª fase, etapa que já garante receita importante e coloca o clube contra adversários de Série A e B.
A diretoria bicolor encara a temporada como fundamental para reorganizar o elenco, recuperar confiança e tentar retornar à Série B o quanto antes.
Tuna Luso e Águia de Marabá
A Tuna Luso Brasileira, uma das instituições mais tradicionais do Norte, e o Águia de Marabá, forte representante do interior do estado, disputarão a Série D do Campeonato Brasileiro. Ambos entram em 2026 com desafios comuns: montar plantéis competitivos com orçamento limitado, buscar classificação à segunda fase e sonhar com o acesso.
Na Copa Verde, apenas o Águia também estará presente, dividindo espaço com os dois gigantes da capital. Para a Tuna, a ausência na Copa Verde representa foco total na Série D.
Na Copa do Brasil, Tuna e Águia se juntarão a Bragantino-PA e Castanhal na 1ª fase, em confrontos de jogo único que podem render premiação fundamental para o restante da temporada.
Copa Verde
A edição de 2026 da Copa Verde terá três representantes do Pará: Remo, Paysandu e Águia de Marabá. A competição regional é vista pelos clubes como porta de entrada para calendário nacional mais robusto e como vitrine financeira, já que abre possibilidade de vaga na terceira fase da Copa do Brasil para o campeão — algo extremamente estratégico.
Um estado presente
Com Remo na Série A, Paysandu na Série C e Tuna e Águia na Série D, o Pará permanece representado em quase todas as divisões do futebol brasileiro em 2026. O cenário evidencia tanto a força da rivalidade histórica entre Remo e Paysandu quanto a importância do crescimento dos clubes do interior.
A temporada promete ser uma das mais intensas dos últimos anos para o futebol paraense. Enquanto um clube vive sua maior vitrine nacional em décadas, outro encara reconstrução, e dois buscam afirmação.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar