
Um dos brasileiros mais longevos a atuar no futebol sul-coreano, o atacante Willyan Barbosa, do Suwon FC, vive a melhor fase da sua carreira no país desde que desembarcou na Ásia em 2019. Com mais de 150 jogos disputados na Coreia, o paraense tem alcançado números expressivos nesta temporada.
Em entrevista exclusiva à Best Eleven, a revista de futebol mais antiga e tradicional da Coreia do Sul, Willyan contou sobre sua trajetória desde a precoce saída do Brasil até sua consolidação no futebol sul-coreano. "No começo foi difícil. Eu era muito novo. Mas, aos poucos, fui melhorando ao aprender a língua estrangeira. Depois, fiz amizade com os jogadores, saíamos para jantar e nos divertíamos juntos", destacou.
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Natural de Belo Monte (PA), Willyan saiu de casa aos 12 anos para viver o sonho de se tornar jogador de futebol, iniciando a carreira no Torino, da Itália. "No Torino, aprendi a respeitar as pessoas. Esse foi um ponto em que cresci muito fora do futebol, e esse aprendizado também me ajudou bastante mais tarde, quando vim para a Coreia", contou.
Desde 2019, Willyan soma 171 jogos e 58 gols no futebol sul-coreano. Com passagens por Gwangju, Gyeongnam, Daejeon, Seoul e agora Suwon, o paraense teve o melhor início por um clube: oito gols e duas assistências em oito jogos. "Como fiz oito gols em oito jogos? Não fui eu quem fez. O técnico e meus companheiros me passaram confiança. Sempre jogaram por mim. Por isso digo que não fui eu quem fez os gols. Foram o técnico e meus colegas. Só tenho a agradecer", afirmou Willyan.
RAÍZES FAMILIARES NA COREIA DO SUL
Ele também comentou sobre sua vida fora dos gramados e a relação que construiu na Coreia. "Já se passaram sete anos da minha vida na Coreia. Hoje, vivi mais tempo jogando aqui do que no Brasil. Minha filha nasceu aqui. Para ser sincero, hoje é muito mais difícil para mim decidir sair da Coreia. É um país confortável, seguro, com um ótimo sistema de entregas, e minha filha vai bem na escola. Ela já fala três idiomas. Mas agora, preciso seguir a decisão da minha esposa. Desde que me conheceu, ela teve que viver fora do Brasil. Acho que ela sente saudades de casa", finalizou.
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