
O inquérito instaurado para apurar supostas irregularidades na Federação Paraense de Futebol (FPF) foi encerrado com pedido de arquivamento pela Polícia Civil. A conclusão é que não houve intenção de fraude nem uso indevido da assinatura do vice-presidente Reginaldo Souza.
De acordo com o relatório assinado pelo delegado Ivens Carvalho Monteiro, todas as testemunhas ouvidas negaram qualquer prejuízo para Reginaldo ou para a FPF. Também não foram identificadas vantagens indevidas obtidas por quem foi citado na denúncia.
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O delegado destacou que não existe justa causa para prosseguimento da investigação e recomendou o arquivamento do caso. O documento já foi encaminhado ao Ministério Público, responsável por decidir se acolhe ou não a solicitação.
A conclusão da polícia reforça a nota divulgada pela FPF no fim de julho, que classificou as acusações como infundadas e sem respaldo jurídico. A entidade mantém Ricardo Gluck Paul na presidência e descarta qualquer irregularidade na gestão.
ENTENDA O CASO:
A crise interna na FPF começou quando o vice-presidente Reginaldo Souza protocolou um pedido de renúncia de Ricardo Gluck Paul. No documento, alegou que a acumulação do cargo com a vice-presidência da CBF seria irregular.
A solicitação foi rejeitada pela própria federação, que considerou a medida infundada e movida por "má-fé". Em nota, a entidade afirmou que não há impedimento legal ou estatutário para que presidentes de federações estaduais ocupem funções na CBF.
Paralelamente, Reginaldo levou o caso à Justiça, pedindo a destituição do presidente. O processo foi analisado pela 1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua, que extinguiu a ação por falta de legitimidade ativa do autor.
Além disso, um inquérito policial foi instaurado para apurar suposto uso indevido de assinatura de Reginaldo em documentos internos. A investigação concluiu que não houve dolo, prejuízo ou qualquer benefício ilícito, recomendando o arquivamento.

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