
Não é segredo para ninguém que o clássico entre Clube do Remo e Paysandu desperta as mais inusitadas reações e sentimentos, seja ele dentro e sobretudo fora das quatro linhas. No último duelo entre rivais , em que o Papão venceu por 1 x 0, logo após o apito final, dirigentes de ambos os clubes se envolveram em uma confusão nos corredores do estádio. Ainda não há um esclarecimento oficial sobre as motivações exatas do conflito, mas as provocações entre representantes dos clubes parecem ter sido o estopim para a confusão.
Passado quase uma semana do duelo disputado sábado (21), pela 13ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) tomou providências em relação aos tumultos ocorridos após o clássico entre Clube do Remo e Paysandu, no Mangueirão. Por meio do promotor de Justiça Eduardo José Falesi do Nascimento, o MPPA deu entrada com uma requisição à Delegacia do Torcedor e Grandes Eventos da Polícia Civil para que seja realizada a abertura de um procedimento investigatório para apurar os incidentes que marcaram o jogo.
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A motivação para a solicitação veio de vídeos que circulam nas redes sociais, mostrando confusões nos bastidores da partida, especialmente no túnel de acesso ao gramado, na zona mista (lado B) e em frente aos vestiários. As imagens indicam comportamentos que podem configurar incitação à violência em ambiente esportivo, conforme previsto no artigo 201 da Lei Geral do Esporte (Lei nº 14.597/23). Para garantir uma investigação mais precisa, o MPPA também solicitou que sejam reunidas imagens das câmeras de segurança do estádio.
Em resposta inicial, a Delegacia do Torcedor informou que já requisitou os registros ao sistema de monitoramento do Mangueirão para subsidiar as diligências. O caso segue sob acompanhamento do Ministério Público, que aguarda o envio das primeiras informações e diligências por parte da Polícia Civil. Nas imagens divulgadas, é possível ver o presidente do Paysandu, Roger Aguilera, e o vice-presidente, Diego Moura, participando do tumulto. A situação precisou ser contida por seguranças, membros da comissão técnica e outros presentes no local, incluindo o ex-presidente do clube bicolor, Maurício Ettinger.
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