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DESAFIOS

Fadiga mental afeta desempenho de atletas paralímpicos no Pará

Estudo em Belém revela que a fadiga mental afeta o desempenho de atletas de basquete em cadeira de rodas, destacando a importância de treinos individualizados.

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Imagem ilustrativa da notícia Fadiga mental afeta desempenho de atletas paralímpicos no Pará camera Resultados são um alerta | Divulgação

Um estudo pioneiro realizado em Belém do Pará trouxe à tona uma relação preocupante no esporte paralímpico: a fadiga mental pode comprometer significativamente o desempenho físico de atletas de basquete em cadeira de rodas.

A pesquisa foi conduzida em 2023 com 11 jogadores das equipes All Star e ADFPA, sob a liderança do personal trainer Carlos Mariano Aguiar Ferreira da Silva, no Laboratório de Atividade Física Adaptada (LAFA).

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O levantamento mostrou que o esforço cognitivo prolongado – como tarefas que exigem atenção e concentração por longos períodos – resulta em menor rendimento físico, principalmente em testes aeróbicos. Além disso, atletas fatigados mentalmente tendem a sentir mais o esforço e, por isso, desistem mais cedo das atividades propostas.

"Esses resultados são um alerta. A fadiga mental altera a percepção do esforço e compromete a continuidade do treino, o que pode impactar diretamente a preparação para as competições", afirma Carlos Mariano.

Com média de idade de 34 anos, todos os participantes da pesquisa eram homens e foram acompanhados durante sessões de treino e avaliação física. Financiado parcialmente pela CAPES, o estudo reforça a necessidade de uma abordagem mais individualizada no esporte adaptado, considerando os desafios físicos e cognitivos enfrentados pelos atletas.

"O basquete em cadeira de rodas exige habilidades motoras específicas, o uso de dispositivos de assistência e ainda impõe aos atletas obstáculos socioeconômicos e atitudinais. Entender como a mente influencia o corpo é essencial para o sucesso no esporte", destaca o pesquisador.

Ao final da pesquisa, os clubes envolvidos receberam relatórios com recomendações práticas para ajustar a carga de treino e prevenir a fadiga mental, promovendo um desempenho mais seguro e eficiente.

"Nosso objetivo é ajudar as equipes a tomarem decisões mais assertivas, respeitando os limites físicos e cognitivos dos atletas", completa Carlos Mariano.

A pesquisa abre espaço para novas investigações sobre a relação entre mente e corpo no contexto paralímpico e aponta caminhos importantes para melhorar a preparação dos atletas com deficiência no Brasil.

Estudos continuarão
📷 Estudos continuarão |Divulgação
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