A fé no trabalho do Paysandu em noite de Trasladação

Enquanto Belém do Pará se prepara para o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, o Paysandu se ajusta para a partida decisiva contra o Volta Redonda, pela Série C do Campeonato Brasileiro. O detalhe é que o Papão entra em campo no exato momento que começa a Trasladação, no sábado (7), às 18h.

O jogo pode marcar o acesso do Lobo para a Série B e ambos os eventos envolvem uma profunda devoção e crença por parte dos seus seguidores, onde a fé e a adoração irão unir as pessoas em torno de algo que consideram sagrado e significativo.

Certamente, muitos devotos torcedores do Paysandu irão estar na Trasladação e com certeza irão pedir a intercessão de Nossa Senhora de Nazaré em prol do clube, que estará no Rio de Janeiro buscando um 2024 melhor.

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A fé na Padroeira dos Paraenses e no Paysandu, embora sejam duas áreas de diferentes crenças, podem coexistir na vida de uma pessoa, demonstrando a diversidade das concepções e interesses humanos. E isso é a coisa mais normal, principalmente em Belém do Pará.

Imagine uma pessoa que tem uma devoção profunda em Nossa Senhora de Nazaré e também é um torcedor fervoroso do Papão. Essa pessoa pode ser vista como alguém que mantém duas fontes importantes de fé e identidade em sua vida.

O técnico Hélio dos Anjos é um devoto declarado da Virgem de Nazaré e mantém visitas constantes na Basílica. Obviamente, pedirá as bênçãos de Nazica para que ilumine o caminho do Papão na partida mais importante do ano.

Balde de água fria x O bom trabalho

A derrota para o Amazonas por 2 a 1, em pleno Mangueirão lotado, não estava nos planos do Paysandu, que esperava conquistar o acesso antecipado. O torcedor se decepcionou e passou a ficar preocupado, já que o Papão decide a vida fora de casa, na última rodada.

Mas é preciso levar em conta o trabalho desempenhado pelo técnico Hélio dos Anjos e sua comissão técnica, que chegaram no dia 28 de junho e tiraram o Lobo de perto da zona de rebaixamento e levaram ao G-8.

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Não só isso, no Quadrangular Final o retrospecto é bom. São três vitórias, um empate, uma derrota, sete gols marcados e cinco sofridos. Ou seja, é um trabalho que entregou e vem entregando resultados. O Paysandu não está onde está por acaso.

Por isso, a Fiel Bicolor precisa manter a fé em tudo o que Hélio dos Anjos, a comissão técnica e os jogadores estão mostrando jogo a jogo. São oito vitórias, três empates e três derrotas, um aproveitamento de 64,2%. É manter a pegada e unir tudo às bênçãos de Nazaré.