Quanto maior a altura, maior o tombo! Quem sentiu isso na pele , e de forma dolorosa, foi a equipe e o torcedor do Clube do Remo com a primeira eliminação do time na temporada de maneira melancólica e justamente para o arquirrival, em um Clássico Re-Pa onde o Leão Azul possuía a faca e o queijo na mão para disputar o seu primeiro título oficial neste ano de 2023.
Na realidade, em seu embate mais delicado e tenso no calendário, os azulinos fraquejaram diante de um rival visivelmente abatido no gramado, mas com mais ímpeto e coragem, enquanto os azulinos esbanjaram nariz em pé. O revés deve martelar a cabeça azulina já que o próximo compromisso do time será novamente contra o algoz, Paysandu, pela rodada final do Parazão, no próximo dia 9 de abril.
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Até lá, algumas estratégias serão revistas, bem como a análise profunda em cima de alguns atletas, dentre elas, as peças de reposição do azulino paraense. O atacante Rogério, visivelmente fora de forma, é um que chegou com a grife de ‘Neymar do Nordeste’, mas sem qualquer tipo de semelhança na bola, com exceção ao condicionamento péssimo. Pingo e Ronald, crias da base, também precisam de toque especial ao apresentar somente correria quando acionados.
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Pé no chão
Ao lado de uma performance mais acentuada, o fator que deve ser talhado nos próximos sete dias se direciona à postura. No choque-rei da Amazônia realizado no meio da semana (29), o excesso de soberba do time azul-marinho ficou escancarado, como se o time possuísse um botão à sua disposição para resolver a parada a qualquer custo, como foram os casos de Pablo Roberto, Jean Silva e Pedro Vitor, com os dois primeiros desperdiçando chances cristalinas na ‘hora h’.
Comandante
O treinador Marcelo Cabo, grande pilar azulino no calendário futebolístico, também não está isento do fracasso. Com mexidas ruins em uma visão de jogo sem brilho no Re-Pa, o técnico, por sua vez, destacou a necessidade da confiança no planejamento, mesmo com o desvio de rota doloroso. “Uma eliminação do jeito que foi sempre é dolorida. A gente sabe que é doloroso uma eliminação dessa. Mas a gente tem que ter convicção na nossa rota, no que estamos fazendo como trabalho", acentou.
"Ninguém perdeu o seu valor profissional, o que construímos como equipe. Vai doer, ficar dolorido, mas a gente precisa superar. Eu como comandante preciso continuar com as minhas convicções. Os jogadores não perderam valor pra mim, com toda a entrega. A minha convicção nos atletas e no trabalho continua”, conclui o treinador do Leão Azul Paraense.
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