Após a equipe de futebol profissional entrar em férias definitiva em 2022, o presidente do Clube do Remo, Fábio Bentes começa a fazer panoramas de diversas áreas do Leão Azul, como sobre a reforma no Centro de Treinamento, dívidas e planejamento para 2023. Além destes, o mandatário azulino, em entrevista ao canal no YouTube, Eh Noiz Queiroz, mostrou insatisfação com o programa de sócio torcedor.
“O sócio torcedor do Remo está abaixo. Foi uma das áreas que não conseguimos o nível de excelência que o Clube do Remo precisa. Isso passa muito pelo parceiro de programa. Em três anos, foram três empresas diferentes, justamente tentando acertar. Vamos sentar e analisar nesta reta final. Isso passa pela empresa parceira do que pela gestão do clube. Hoje, as melhores gestões de sócios são totalmente externas. O clube não tem nenhuma diretoria para isso. Aqui que ainda temos isso”, destacou.
O Nação Azul, nome do programa, disponibiliza planos para azulinos de todas as idades. Desde benefícios na compra de ingressos, até entrada livre no estádio, passando por descontos na loja Rei da Amazônia. Entretanto, a realidade não tem sido das melhores para os torcedores, que reclamam bastante com a direção do clube.
“Quais os maiores problemas do torcedor? Sessão de ingresso, rede de desconto, que eu já tentei, mas é pouco trabalhada. As entradas, muitas vezes, são ruins. Muitas vezes não há informação correta e de maneira imediata, como por exemplo saber se está adimplente. Aí dá um bug na hora de passar pela catraca. Essas são as maiores reclamações, pois monitoramos. Existem outras, mas essas são as maiores. Todas relacionadas à empresa parceira. Se você não consegue entregar o básico, é complicado. Esse ano tivemos mais experiências do que dos outros anos, mas não ganhamos um corpo. O torcedor já estava P da vida e teve outras experiências”, enfatizou.
Quando o novo programa de sócios foi apresentado, no dia 2 de fevereiro deste ano, o Leão Azul prometeu reformulação, renovação e modernização, o que acabou não sendo visto muitas vezes. Apesar de tudo, Fábio Bentes destacou a gestão financeira como positiva ao longo dos três anos de mandato e citou a pandemia.
“Neste momento, seria uma receita fundamental. Tivemos muitas situações no decorrer do ano. Estou sendo avaliado e julgado, e eu dou minha cara-tapa, por uma gestão de três anos que passou por uma pandemia que quebrou o país e nós deixamos o Clube do Remo funcionando, sem atrasar um mês de salário. Dos três anos, dois foram sem receita de bilheteria, de tabela sem sócio-torcedor e mantendo a folha sem nossas principais fontes de receita. Tivemos que reinventar a origem de receita do Remo. Que me julguem por resultados em campos, por escolhas equivocadas, mas que jamais esqueçam que passamos por uma pandemia que quebrou o país, mas não o Clube do Remo”, finalizou.
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