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Mais que novato, Amazônia é fruto de trabalho a longo prazo

Técnico Matheus Lima é bastante conhecido do futebol paraense por revelar grandes talentos. À frente do campeão da Segudinha, ele fez a junção de atletas que formou em anos anteriores na Desportiva

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Imagem ilustrativa da notícia Mais que novato, Amazônia é fruto de trabalho a longo prazo camera Divulgação

Fundado oficialmente no dia 22 de junho de 2021, o Amazônia Independente Futebol Clube é o caçula do futebol paraense. Apesar de apenas seis meses de existência, o clube da cidade de Santarém, no estado do Pará, já começou a escrever uma vitoriosa trajetória no futebol ao conquistar o acesso à elite do Campeonato Paraense e o título da Segundinha.

"Muitos acreditam que o Amazônia começou há seis meses, mas não é exatamente assim. A marca foi criada nesse período, mas o futebol já vem sendo traçado há alguns anos. Essa garotada, esses atletas que foram selecionados por mim, é uma junção de todos os jogadores que trabalharam em categorias de base comigo, que foram formados por mim e pelo meu pai. Então, foi uma junção de gerações que passaram comigo. Através da amizade que tenho com eles aceitaram o convite para vir nos ajudar", ponderou o técnico Matheus Lima.

Mais que novato, Amazônia é fruto de trabalho a longo prazo
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A criação do clube de Santarém era um projeto pessoal do lendário treinador Walter Lima, que conta com larga experiência em diversos clubes paraenses. As cores do escudo fazem referência aos povos indígenas, além da representação da fauna e flora. O Amazônia Independente buscará seu espaço no cenário local, criando polos e franquias pelo estado com a finalidade de revelar novos talentos e obter maior visibilidade local.

"Quando surgiu a ideia do Amazônia, fui o primeiro incentivador do meu pai por causa do amor que sinto pelo futebol, por ele. Fui o primeiro a acreditar muito na ideia do projeto. Eu estava no Paragominas e larguei tudo para aceitar esse desafio. Graças a Deus deu certo. A conquista foi um projeto rápido, repentino, mas muito natural, aonde as coisas positivas foram acontecendo por causa do trabalho que vinha sendo feito com os atletas há alguns anos. Conseguimos o êxito de ser campeão. Na cabeça passa um filme da minha carreira, que vem sendo rápida, mas que estou há um tempo lutando no futebol. Agora, estamos colhendo frutos de muitos anos de trabalho e luta no futebol", destacou Lima

Mais que novato, Amazônia é fruto de trabalho a longo prazo
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O jovem treinador é conhecido no futebol paraense pelo trabalho na formação de diversos jovens. Apesar dos 31 anos, ele já possui curso de licença A e B na CBF Academy e tem experiências no futebol de base e profissional como técnico e coordenador. Matheus destacou o trabalho que é feito com os jogadores, em especial o fora de campo.

"A premiação do acesso não veio por acaso. Já é um planejamento de algum tempo. É um clube jovem, assim como o perfil dos atletas que tem uma média entre 22 a 24 anos. Tem um algo especial, que é a qualidade de jogo de alguns atletas. O modelo de jogo é bem moderno. Procuramos fazer algo diferente. Nosso trabalho social com os meninos é muito importante e de ser observado", enfatizou.

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Na primeira fase da Segunda Divisão do Paraense, o Amazônia conquistou o primeiro lugar do Grupo D ao conquistar 15 pontos em seis jogos, tendo vencido cinco e perdido uma vez. O ataque também não fez feio e marcou 11 gols, enquanto que a zaga sofreu apenas três. Nas quartas de final, duas vitórias sobre o Sport Real. Na semifinal a vítima foi o Pedreira e, na final, o Caeté. Matheus comentou sobre as maiores dificuldades.

"As maiores dificuldades que enfrentamos foi a captação de recursos para manter o CT da Desportiva, mas sem dúvida a espera para decidir os título foi a maior. Foi quase um mês de espera, por conta do imbróglio entre Caeté e São Raimundo. Tivemos essa dificuldade de manter o plantel quase um mês treinando, mantendo o emocional dos nossos atletas elevado, para que continuassem trabalhando motivados", comentou.

Agora, foco total no Parazão de 2022. O Independente se junta a Águia de Marabá, Paragominas, Paysandu, Bragantino, Itupiranga, Tapajós, Tuna Luso, Caeté, Castanhal, Independente Tucuruí e Clube do Remo para disputar a taça de número 110 do torneio. A competição tem início previsto para o dia 26 de janeiro. O Sapo Doido está no Grupo A, ao lado do Azulão, Jacaré e Lobo.

"Nossas expectativas na elite são as melhores possíveis. Temos uma base montada e estamos trabalhando para manter isso. Estamos conversando e buscando a renovação dos atletas, levando uma o proposta positiva a eles. Buscamos também mais jogadores de qualidade, para que se juntem a nós para formarmos uma equipe consecutiva. Temos a responsabilidade de ser campeão da Segundinha e fazer bonito na primeira divisão. Acredito muito no potencial da equipe, na organização que iremos fazer. Temos parceiros que estão apostando no projeto do Amazônia e com certeza vamos fazer uma grande competição", finalizou.

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