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DESISTIR JAMAIS

Campeã destaca superação e pede apoio ao jiu-jitsu no Pará

Andressa Oliveira falou sobre desafios causados pela pandemia, revelou problemas que o esporte enfrenta e comentou também sobre o seu futuro

Imagem ilustrativa da notícia Campeã destaca superação e pede apoio ao jiu-jitsu no Pará camera Andressa conquistou três títulos na reta final da temporada. | Divulgação/FJJP

A atleta Andressa Oliveira, de 24 anos, foi campeã da categoria absoluto e da pesada da 3ª Etapa do Campeonato Paraense de Jiu-Jitsu nos dias 27 e 28 de novembro. Logo depois, no dia 5 de dezembro, ela conquistou a categoria pesada do Campeonato Paraense realizado pela Federação de Jiu-jitsu do Estado do Pará (FJJP). A competidora contou sobre como foi sua temporada.

"Com a pandemia, tudo ficou mais difícil para todos. Agora, além de treinar, tinha que lidar com a faculdade, pois ela não parou. Eu voltei a competir em julho, onde fiquei em segundo lugar em uma categoria acima da minha. Veio a aprovação de mais um vestibular e a partir de setembro iniciou a temporada de 2 faculdades, estágio, preparação física e treino de jiu-jitsu. Não foi fácil, mas além do corpo, a preparação da mente foi a mais forte. Isso agradeço aos meus mestres. Assim termino meu ano de 2021 com três grande conquistas, duas na minha categoria e uma no absoluto", destacou.

Com as competições se normalizando cada vez mais, a tendência é que os campeonatos voltem a ganhar força. Ou seja, os atletas passam a ter maior visibilidade. Andressa já está de olho nos torneios que virão pela frente e pretende se planejar melhor para as disputas. A atleta revelou que o seu desejo é de poder entrar no ranking estadual e nacional.

"Para o ano de 2022 eu vou me planejar mais ainda para lutar todos os campeonatos de determinada federação do estado e da CBJJ (Confederação Brasileira de Jiu-jitsu) , para a conquista do ranking estadual e nacional. Seguindo os conselhos do meu mestre", enfatizou.

No mundo dos esportes, é comum vermos atletas que se "viram" para conseguir praticar o que amam e para disputar campeonatos. No entanto, a missão não é nada fácil. Muitos acabam fazendo um outro tipo de atividade para complementar a renda financeira, como fazer vendas em sinais de trânsito. Muitos, sem apoios e patrocínios, acabam desistindo do sonho e buscam outras maneiras para sobreviver.

"Já ouvimos nomes de atletas paraense no jiu-jitsu nos principais campeonatos nacionais ou lutas casadas, como Dyna Sena, que faz parte da minha equipe. Sendo assim o Pará esta começando a ter voz. Com calma, planejamento e disciplina vamos avançando cada vez mais e assim abrindo portas para os que virão. Sempre falta um apoio maior. Suplementação, academia, fisioterapia, é o básico que um atleta precisa, ainda mais quando a maioria são adolescentes, não tem estabilidade financeira, e encontra pessoas que acreditem no potencial de um atleta, onde a subida é gradativa, tendo paciência e fé que ambos trabalhos serão reconhecidos a fora é uma das dificuldades. Eu tenho fé que empresas, profissionais, olharão com mais atenção os atletas de jiu-jitsu, e ajudando, juntos conquistarem o reconhecimento que merecem", finalizou.

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