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NA BRONCA

De gandulas a ameaça de prisão, Brasil protesta na Bolívia

CBF prepara reclamações à Conmebol após jogo polêmico contra a Bolívia, destacando problemas com gandulas, arbitragem e segurança no estádio.

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Imagem ilustrativa da notícia De gandulas a ameaça de prisão, Brasil protesta na Bolívia camera Clima de paz ficou para antes da partida | Rafael Ribeiro / CBF

A CBF prepara um combo de reclamações para fazer à Conmebol em razão de situações vividas no jogo contra a Bolívia, em El Alto.

O presidente Samir Xaud definiu como "várzea" o que aconteceu no estádio e o UOL apurou qual exatamente foram as situações que tiraram a CBF do sério.

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O comportamento dos gandulas incomodou demais o lado brasileiro, que entendeu ainda haver uma permissividade da arbitragem e do delegado da partida.

No intervalo, o coordenador da seleção, Rodrigo Caetano, tentou reclamar de forma mais incisiva com o delegado da partida e o árbitro. Mas foi impedido pela polícia.

Aí, veio a ameaça de prisão. Ela não foi diretamente a Caetano, mas policiais subiram o tom com os seguranças da CBF, que repassaram a informação.

"Foi diferente, uma surpresa para todos nós. A gente já viveu muita coisa em Libertadores, mas não tínhamos visto nada igual. Vamos fazer as nossas reclamações, os nossos protestos junto à Conmebol. A gente sabe que de efeito prático é zero", disse Caetano, após a partida.

A reportagem do UOL Esporte viu quando um gandula saiu do campo, pelo portão que dava acesso às arquibancadas, levando uma bola com ele. Naquele momento, eram transcorridos 30min do segundo tempo. Os policiais que faziam a segurança do portão e aproveitavam para assistir ao jogo ficaram surpresos e não queriam deixar o menino - na casa de 15 ou 16 anos - sair. Mas ele deu as devidas explicações, passou pelo portão, pelos policiais, escondeu a bola e tirou o colete que o identificava como gandula, indo para o meio da torcida.

Há também um vídeo circulando feito no estádio que mostra outros gandulas escondendo bolas sob um banco e outro indivíduo correndo ao redor do gramado, tirando da posição as bolas que estavam postas para reposição.

Ainda no que diz respeito à polícia, a CBF entende que os agentes estavam mais preocupados em ver o jogo do que controlar acesso ao gramado.

Na reta final do jogo, por várias vezes as bolas que estavam no lado de fora foram arremessadas para dentro do gramado, tentando atrapalhar ataques do Brasil.

A CBF se revoltou também com o cenário de acesso ao estádio sem segurança, segundo os relatos, e a delegação brasileira passando entre os torcedores da Bolívia para chegar ao local em que assistiu à partida.

"Temos que evoluir o nível do futebol. É só ver o número de pontos que eles fizeram aqui e o que fizeram fora. É quase um esporte diferente que se joga aqui. Foram dez dias muito proveitosos que tivemos. Seguimos a preparações para a Copa", completou Caetano.

A altitude, por si só, é um capítulo à parte, mas a CBF também reclama da falta de estrutura do estádio, e isso inclui os vestiários.

A Conmebol entende que o Brasil possa reclamar, mas argumenta nos bastidores de que a organização das Eliminatórias é da FIFA.

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