
A CBF avalia mudanças profundas no Brasileirão para 2026. Entre as alternativas, estão a criação da Série E e a ampliação da Série D, tentando evitar que clubes tradicionais fiquem sem calendário nacional. Neste ano, 145 equipes de primeira divisão em seus estaduais ficaram de fora das competições nacionais.
Clubes como Paraná Clube, Bangu, Treze e Campinense já sabem que não terão calendário nacional na próxima temporada. A inatividade dessas equipes reacendeu o debate sobre o formato das divisões de acesso e a necessidade de ampliar o número de vagas.
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BRASILEIRÃO PODE TER SÉRIE E OU SÉRIE D MAIOR
As propostas discutidas nos bastidores da CBF envolvem duas ideias principais. A primeira seria criar uma Série E, com 64 times, mantendo a Série D para 20 clubes. A segunda prevê o aumento da Série D de 64 para 96 participantes, dando mais oportunidades às federações de todo o país.
No entanto, há quem avalie que essas mudanças podem apenas “encher linguiça” e não resolver o problema de clubes sem calendário. O critério de vagas pelo Ranking Nacional de Federações pode manter distorções, como estados com mais representantes enquanto outros seguem com poucos classificados.
CALENDÁRIO NACIONAL E O IMPACTO NAS FEDERAÇÕES
Em 2025, estados como Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Distrito Federal lideram o ranking de clubes sem calendário nacional, enquanto o Paulistão teve apenas dois times de fora. Para muitos dirigentes, abrir a última divisão para todos os interessados seria a solução mais democrática, ainda que isso aumente os custos e a quantidade de jogos.
Segundo o presidente da CBF, o novo calendário do futebol brasileiro será anunciado em até dois meses. A expectativa é que as mudanças tragam mais justiça na distribuição das vagas e evitem que equipes tradicionais fiquem paradas durante o ano.
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