
Em tempos de reinvenção e reaproximação com o torcedor, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) prepara uma mudança ousada no visual da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026. O uniforme alternativo, tradicionalmente azul, vai ceder espaço a uma cor inédita e ainda mantida sob sigilo - e não trará nenhuma das tonalidades da bandeira nacional. A iniciativa é mais um passo numa estratégia voltada ao público jovem e conectada com tendências de marketing global.
De acordo com apuração do UOL, o novo modelo já recebeu o aval do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e foi aprovado em conjunto com a fornecedora Nike, responsável pelo material esportivo da Seleção. A decisão marca uma ruptura com décadas de tradição, já que a camisa azul se consolidou como a número 2 da Seleção desde a conquista da Copa do Mundo de 1958, na Suécia.
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MANTO DE NOSSA SENHORA
A estreia da cor azul no uniforme canarinho, aliás, aconteceu de maneira improvisada. Na final contra os donos da casa, o Brasil precisou usar uma cor diferente da camisa amarela, que também era usada pelos suecos. A escolha azul foi inspirada no manto de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, e carregava um forte simbolismo religioso.
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Agora, porém, a Nike e a CBF apostam em uma abordagem mais ousada e comercial. “Internamente, a CBF sabe que pode gerar algum tipo de estranheza. Mas topou arriscar”, revelou uma fonte à reportagem. Ainda segundo informações iniciais do site especializado Footy Headlines, o novo modelo deve se distanciar completamente dos padrões já conhecidos.
TRADICIONAL CANARINHO CONTINUA
A camisa amarela segue como uniforme principal, mas a mudança no segundo modelo é tratada como uma aposta estratégica. Em edições anteriores, como na Copa América de 2019, o Brasil já usou camisa branca, num resgate histórico da década de 1910. Mas naquela ocasião, o branco ainda fazia parte da simbologia original da Seleção.
Embora ainda não tenha revelado oficialmente a nova linha de 2025, a CBF já definiu o visual para o Mundial do ano seguinte. O tempo de preparação é comum nesse tipo de parceria, considerando os prazos da Nike para desenvolvimento, testes e produção em escala global.
Enquanto o novo técnico da Seleção ainda é assunto pendente - com Carlo Ancelotti cada vez mais distante e outras opções em compasso de espera -, o guarda-roupa da equipe já está sendo costurado com ares de modernidade e ruptura com o passado.
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