Marido de Walewska revela motivo de não ter ido ao velório

O marido de Walewska Oliveira, Ricardo Mendes, quebrou o silêncio e decidiu falar sobre a morte da esposa durante entrevista concedida ao UOL. Walewska Oliveira, que foi campeã olímpica ao conquistar o ouro para o Brasil nas Olimpíadas de Pequim, faleceu na semana passada depois de ter caído do 17º andar do prédio onde morava em São Paulo.

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Ao longo da entrevista, o marido de Walewska explicou os motivos que o fizeram adotar uma atitude mais reservada diante dos acontecimentos, explicando também a sua ausência no funeral da própria esposa e algumas questões do relacionamento entre os dois que foram reveladas nos últimos dias.

Velório

Ricardo Mendes afirmou que foi impedido de ir ao velório da própria esposa por ordem da família dela. “Estava com o bilhete aéreo emitido, um amigo da família disse que os pais dela orientaram eu não ir até para preservar a todos pelo clima da tragédia”, disse. A história, porém, é contestada pela família de Walewska.

Funeral

Wesley Oliveira, irmão de Walewska, revelou recentemente que custeou todos os procedimentos com a funerária da ex-atleta orçados em, aproximadamente, 20 mil reais. Sobre essa história, o marido de Walewska alegou na entrevista que ninguém o ligou para falar de valores. “Pretendo restituir tudo. Não tive condições psicológicas de reconhecer o amor da minha, que está morta”, afirmou.

Ele também reforçou a história de que a relação do casal estava desgastada. “Convivemos por 20 anos, mas nos últimos dois não era mais o mesmo amor. Muitas vezes me anulei, mas fiz por ela”, comentou.

Mensagem

O marido de Walewska revelou ter recebido uma mensagem dela na noite de sua morte. Isso foi apresentado durante depoimento prestado na delegacia quando foi registrado um boletim de ocorrência. Durante a entrevista, ele ofereceu detalhes de como isso aconteceu.

"Cheguei em casa depois de um dia intenso de trabalho. Não sabia que a Wal já tinha chegado. O interfone tocou, eu não atendi. Depois vieram as mensagens pelo WhatsApp do grupo do condomínio, até que a gestora tocou a campainha da minha casa para me avisar da tragédia. Meu chão abriu e desmoronei”, disse.