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STJD suspende dirigentes do Amazonas por agressões em Manaus

Presidente e gerente do Amazonas foram suspensos pelo STJD após agressões a zagueiro e preparador físico do Paysandu, no último sábado (9), em Manaus. Tribunal negou pedido de anulação da partida

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Imagem ilustrativa da notícia STJD suspende dirigentes do Amazonas por agressões em Manaus camera Camisa do zagueiro Nayllhor do Paysandu após agressão sofrida na Arena da Amazônia. | Divulgação/Paysandu

A segunda rodada do quadrangular final da Série C do Campeonato Brasileiro trouxe à tona mais do que ação em campo. A confusão que se seguiu ao confronto entre Amazonas e Paysandu, em Manaus, no último sábado (9), registrou cenas chocantes na Arena da Amazônia. Como consequência, o episódio levou a uma denúncia por meio da súmula da partida, enquanto a própria partida em si também estava sob análise.

Na última quinta-feira (14),José Perdiz,o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), decidiu pela suspensão preventiva do presidente do Amazonas FC, Wesley Couto, e do gerente de futebol do clube, Frank Bernardo, por 30 dias.

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A suspensão preventiva foi baseada em evidências claras e incontestáveis, incluindo imagens de vídeo que mostram as condutas do presidente Wesley Couto e do gerente de futebol Frank Bernardo durante o incidente.

Wesley Couto, em particular, enfrenta acusações graves, incluindo infrações aos artigos 254-A, 258-B, 243-F, 243-C e 219 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Ele acertou um soco no zagueiro do Paysandu, Naylhor, resultando em um ferimento no nariz do jogador, que precisou ficar cinco dias afastado dos treinamentos.

Frank Bernardo, por sua vez, foi denunciado por infringir o artigo 254-A do CBJD, após agredir o preparador físico do Paysandu, Thomaz Lucena, que foi ao chão após o golpe do dirigente, causando um alvoroço generalizado à beira do gramado.

DECISÃO DO STJD MANTÉM RESULTADO

Em meio a todo esse caos, o presidente do STJD também se pronunciou sobre o pedido de impugnação da partida feito pelo Amazonas FC. A equipe manauara buscava invalidar a vitória do Paysandu por 1 a 0, alegando problemas com o VAR (Árbitro de Vídeo) que persistiram até os 36 minutos do primeiro tempo.

Contudo, José Perdiz fundamentou sua decisão nos princípios 2 e 4 do Protocolo do VAR, que afirmam que a decisão final sempre caberá ao árbitro de campo e que ele tomará suas decisões independentemente da existência do VAR.

Com isso, o resultado do jogo válido pela segunda rodada do quadrangular final da Série C, na Arena da Amazônia, foi mantido, deixando o Amazonas FC em uma situação complicada para a sequência da competição.

PRÓXIMOS PASSOS NO STJD

Agora, enquanto Wesley Couto e Frank Bernardo cumprem a suspensão preventiva, o Amazonas FC aguarda o julgamento final do STJD para determinar as implicações a longo prazo do episódio.

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