Rodolpho Riskalla, 36 anos, conquistou a prata no hipismo adestramento classe IV (para cavaleiros com um ou mais membros debilitados ou algum grau de deficiência visual). Montando Don Henrico, ele obteve a pontuação de 74,659 em sua apresentação.
O brasileiro já havia conquistado duas medalhas de prata nos Jogos Equestres Mundiais de Tryon (Estados Unidos) em 2018. Na ocasião, foi vice no individual e individual estilo livre, ambos na classe IV.
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O ouro ficou com a holandesa Sanne Voets, com a montaria Demantur, com 76,585. O bronze foi da belga Manon Claeys, com 72,853 pontos.
Originalmente, Riskalla competia no adestramento para atletas sem deficiência. Em 2014, decidiu encerrar a carreira, após resultados decepcionantes.
Voltou ao Brasil no ano seguinte, quando seu pai morreu. No país, viveu um grande drama: contraiu meningite bacteriana e chegou a ficar entre a vida e a morte, em coma por quase três semanas. Teve que amputar a parte inferior das pernas, a mão direita e dois dedos da mão esquerda.
Rodolpho voltou a treinar adestramento em janeiro de 2016, cinco meses após as cirurgias de amputação, com um cavalo emprestado.
No Rio-2016, competindo na classe III, ficou em 10º no individual e 7º por equipes.
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