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PODCAST ESPECIAL

Por que Belém tem tantas histórias de assombração? Entenda!

Contextos regionais e históricos podem explicar o número de histórias de "visagem" na capital paraense. Ouça o podcast especial sobre o tema com o historiador Aldrin Figueiredo.

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Imagem ilustrativa da notícia Por que Belém tem tantas histórias de assombração? Entenda! camera O historiador Aldrin Figueiredo explica as origens do fascínio belenense pelo sobrenatural | Arquivo Pessoal de Aldrin Figueiredo/Foto: Antônio Melo

Todo mundo conhece alguém que já viu uma "visagem", ou até tem seus próprios relatos. Essas histórias, muitas vezes contadas em rodas de amigos ou em noites em família, se envolvem profundamente com o imaginário popular e colaboram na criação de uma "aura" sobrenatural ao redor de Belém do Pará.

Como o próprio ditado popular já diz, "não dá pra ser ateu em Belém, tem muita visagem". Banhada pelos rios, envolta por florestas e cercada de ilhas, a cidade poderia ser cenário de histórias de grandes mestres do terror, como Stephen King ou Edgar Allan Poe, mas conquistou sua própria força nas histórias locais.

Segundo o professor Aldrin Frigueiredo, historiador e especialista em Antropologia Social, o imaginário sobrenatural belenense remonta às origens indígenas, africanas e europeias da população. "Se acredita muito num duplo humano, uma espécie de mundo invisível que é visitado pelos pajés".

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"Tem, de fato, uma memória de uma cidade visagenta, que tem a ver com essa ideia de que há um duplo, que há uma cidade invisível, paralela a essa, onde moram seres encantados, e que se comunicam de algum modo com a nossa realidade", disse.

Com uma história rica e longa, os palácios e palacetes do Centro Histórico também se formam no imaginário. Diversos relatos de seguranças, funcionários, visitantes e até pedestres que passam nos arredores dos imponentes prédios remanescentes da Bélle Époque são passados de boca em boca.

Palácios e palacetes da cidade viraram cenários das mais diversas histórias
📷 Palácios e palacetes da cidade viraram cenários das mais diversas histórias |Rafael Miyake

"Tem também muita referência no período áureo da borracha, que é chamada Bélle Époque paraense. Então os palacetes são lugares que têm muitas histórias de visagens. Os prédios históricos têm muitas referências", concluiu o professor.

Ouça o podcast especial sobre o tema:

Nascido em Alenquer, na regição do Tapajós, Aldrin Figueiredo coordena o Grupo de Pesquisa em História Social da Arte (UFPA/CNPq) e é professor do Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia da Universidade Federal do Pará. Ele realizou curadorias e consultorias em diversos projetos com instituições brasileiras e estrangeiras e também foi diretor do Centro de Memória da Amazônia (2013-2017).

Equipe Dol Especiais:

  • Reportagem: Rafael Miyake
  • Multimídia (áudio): Vicente Crispino e Thiago Sarame
  • Coordenação e Edição: Anderson Araújo
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