As Olimpíadas estão no sonho de quase todo atleta profissional. Além da perseguição incansável pelo ouro olímpico, estar na maior competição esportiva do mundo também é a chance de representar o país de cada um deles, nas mais diversas modalidades. No Pará, nove esportistas nomes fizeram história, incluindo os que trouxeram medalhas na volta para o Brasil e também se tornaram lendas.
O Pará, por exemplo, tem o primeiro atleta brasileiro a conquistar o ouro na história do Jogos e gente que participou de três olímpiadas seguidas. Na edição de Paris 2024, dois nomes do Estado estão na delegação brasileira, inspirando novos esportistas a galgarem o sonho de chegar na categoria de olimpiano: Andreza Lima (ginástica) e Michael Trindade (boxe).
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Na história, a lista dos paraenses nas Olimpíadas envolve histórias dolorosas de lesão e até abandono da carreira após frustrações, mas também de grandes sacrifícios para chegar ao sonho olímpico. Cada um deles construiu uma reputação invejável no esporte e seguem ao longo dos anos inspirando jovens e novos talentos.
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VEJA LISTA
GUILHERME PARAENSE – TIRO – OURO
O primeiro medalhista de ouro do Brasil é nascido no Pará. Guilherme Paraense nasceu em 25 de junho de 1884. Foi militar e atleta do Fluminense. No dia 3 de agosto de 1920, ele conquistou o ouro olímpico nos Jogos de 1920, na Antuérpia, na Bélgica, com uma arma inferior. Na mesma edição, conquistaria o bronze por equipes. Ao voltar a terras brasileiras, foi recebido pelo então presidente Epitácio Pessoa e se dedicou a política após as Olimpíadas. Faleceu em 1968, vítima de infarto, aos 83 anos.
PAULO HENRIQUE GANSO – FUTEBOL MASCULINO – PRATA
Nascido em Ananindeua, região metropolitana de Belém, o atleta paraense tinha vivido um ano mágico no Santos, quando foi campeão da Libertadores. No entanto, uma lesão o atrapalhou nos Jogos de Londres e o Brasil ficou com a medalha de prata perdendo na final para o México.
MONICA REZENDE – NATAÇÃO
Com passagem de sucesso no Clubue do Remo e no Minas Tênis Clube, Mônica Rezende chegou a disputar os Jogos de Seul, em 1988. Chegou a quebrar o recorde dos 50 metros livre e outro na série seguinte, mas não atingiu as finais. Em 1992, nos Jogos de Barcelona, a paraense chegou a ter o índice olímpico para competir, porém foi impedida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) de representar o país. A negativa motivou a atleta abandonar a carreira.
MIKE CARVALHO – BOXE
Assim como o maratonista Agberto Guimarães, Mike Carvalho representou o Pará em três Olimpíadas consecutivas: Atenas (2004), Pequim (2008) e Londres (2012). Chegou a se classificar para os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, mas uma fratura no antebraço tirou o atleta de disputar os Jogos.
GLAUCELIO ABREU – BOXE
Glaucélio Abreu representou o Pará no boxe. Nascido em Igarapé-Mirim, o pugilista disputou os Jogos de Athenas, em 2024. O atleta não passou das classificatórias.
AGBERTO GUIMARÃES – MARATONA
Agberto participou de três Olimpíadas consecutivas: Moscou (1980), Los Angeles (1984) e Seul (1988). Por pouco não leva o bronze na sua primeira disputa de Jogos Olímpicos.Atualmente trabalha no Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e é um exemplo para os atletas do Brasil.
JULIÃO NETO – BOXE
Disputando o boxe por meio de ranking da modalidade, Julião Neto chegou a disputar os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. O atleta não passou da 2ª fase do torneio olímpico.
IAN MATOS – SALTOS ORNAMENTAIS
Natural de Muaná, Ian Matos se dedicou aos saltos ornamentais e chegou ao auge da carreira quando garantiu a vaga para disputar os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Anos depois, o atleta acabou falecendo por conta de complicações respiratórias.
ROGÉRIO MORAES – HANDEBOL
Nascido em Abaetetuba, Rogério Moraes abraçou o handebol e fez da modalidade uma vida dedicada ao esporte. Disputou os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. O atleta tem carreira internacional e grande contribuição para a Seleção Brasileira Masculina.
Equipe Dol Especiais:
- Reportagem: Diego Beckman
- Coordenação e Edição: Anderson Araújo
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