ADOR encerra contrato de exclusividade com Danielle, do NewJeans

Depois de meses de embates públicos, decisões judiciais e tentativas de conciliação, a crise envolvendo o NewJeans ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira (29). A empresa sul-coreana ADOR anunciou o encerramento do contrato de exclusividade com Danielle, integrante do grupo de K-pop, alegando a impossibilidade de continuidade da relação profissional.

Em comunicado oficial, a agência (que integra o conglomerado HYBE) informou que a cantora foi formalmente notificada da rescisão e que a decisão foi tomada após sucessivas tentativas de diálogo com a artista e seus familiares. Segundo a ADOR, não houve correção de condutas consideradas incompatíveis com os termos do contrato exclusivo.

Leia mais:

• Ana Castela e Zé Felipe anunciam fim do namoro
• Sthefany Brito revela cirurgia do filho após acidente doméstico

A empresa sustenta que Danielle teria cometido violações contratuais, entre elas a assinatura de outros contratos, a realização de atividades de entretenimento de forma independente e ações que teriam impactado negativamente a imagem e a reputação do NewJeans. De acordo com a agência, prazos para ajustes foram concedidos, mas, diante da ausência de retificação, optou-se pelo rompimento.

Além da rescisão, a ADOR anunciou que pretende ingressar com ações judiciais por indenização e multa contratual contra um membro da família de Danielle e contra a ex-diretora-executiva da empresa, Min Hee Jin. Segundo a agência, ambos teriam desempenhado papel relevante no agravamento do conflito e no atraso do retorno das atividades do grupo após a batalha judicial.

Quer ler mais notícias de fama? Acesse o canal do DOL no WhatsApp!

A saída de Danielle ocorre poucas semanas depois de o NewJeans ter retomado formalmente o vínculo com a ADOR, no início de novembro, após decisão da Justiça sul-coreana que reconheceu a validade dos contratos de exclusividade. Na ocasião, o tribunal rejeitou as tentativas de rompimento unilateral feitas pelas integrantes e concluiu que a agência não violou os acordos ao destituir Min Hee Jin do cargo de CEO, em agosto de 2024.

O conflito veio a público no fim de 2024, quando as integrantes do NewJeans realizaram uma transmissão ao vivo e, posteriormente, uma coletiva de imprensa, relatando insatisfação com a gestão da empresa e anunciando a suspensão das atividades sob a ADOR. Entre as exigências apresentadas estava a reintegração de Min Hee Jin. Meses depois, o grupo chegou a anunciar o nome NJZ e a intenção de atuar de forma independente, movimento que acabou barrado judicialmente.

Formado em 2022, o NewJeans se consolidou rapidamente como um dos maiores fenômenos do K-pop contemporâneo, destacando-se pela estética minimalista e pela forte influência do pop e do R&B. O grupo alcançou projeção internacional com sucessos como “Hype Boy”, “OMG” e “Super Shy”, acumulando bilhões de reproduções em plataformas digitais e presença constante nos principais rankings globais.

Em nota, a ADOR informou que segue em negociações para definir o futuro das demais integrantes e que trabalha para esclarecer os fatos ao público e retomar plenamente as atividades do grupo. Os desdobramentos judiciais envolvendo Danielle e a ex-diretora-executiva da empresa seguem em andamento e devem ser analisados pelas autoridades sul-coreanas.