Um episódio improvável, ocorrido em uma pequena cidade da Espanha, acabou se transformando em um dos símbolos mais curiosos da cultura digital do século XXI. Entre debates sobre arte, patrimônio histórico e humor na internet, a história de uma restauração amadora atravessou o mundo e entrou para o imaginário coletivo.
Morreu aos 94 anos Cecília Giménez, a espanhola que ganhou notoriedade internacional após realizar uma restauração amadora do afresco Ecce Homo, na cidade de Borja, na região de Aragão. A intervenção, feita em 2012, alcançou repercussão mundial ao transformar a tradicional imagem religiosa em um fenômeno da internet, situada entre o humor, a crítica e a reflexão sobre a preservação do patrimônio cultural.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
- Saiba onde fica Belém, o local do nascimento de Jesus Cristo
- Estrutura gigante nunca vista é achada no Triângulo das Bermudas
Na época, Cecília, então uma idosa frequentadora da paróquia local, decidiu restaurar por conta própria a pintura de Jesus Cristo, que apresentava sinais visíveis de deterioração. Sem formação técnica em conservação de obras de arte, ela tentou recuperar o afresco, mas o resultado acabou alterando profundamente os traços originais da imagem, gerando surpresa imediata e intensa reação pública.
Quer receber mais notícias? Acesse o canal do DOL no WhatsApp!
O episódio desencadeou uma enxurrada de comentários e análises. Enquanto especialistas em arte e preservação criticavam a intervenção não autorizada e os danos à obra original, internautas passaram a compartilhar amplamente a nova versão da pintura, apelidada de “Ecce Mono”, em referência ao aspecto considerado caricatural da restauração. O caso se consolidou como um dos maiores exemplos do poder dos memes e da rapidez com que acontecimentos locais podem ganhar projeção global na era digital.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar