A influenciadora digital Isabel Veloso, conhecida por compartilhar sua jornada de tratamento contra o linfoma de Hodgkin, foi internada novamente em uma unidade de terapia intensiva (UTI) após apresentar complicações graves relacionadas aos altos níveis de magnésio no sangue.
A informação foi confirmada pelo seu marido, Lucas Borbas, em um vídeo divulgado nas redes sociais na última quinta-feira (27). Isabel havia recebido alta recentemente após passar por um transplante de medula óssea e, poucas horas depois, começou a apresentar sintomas alarmantes que levaram à sua intubação.
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O quadro clínico de Isabel destaca a importância do monitoramento dos níveis de magnésio no organismo, especialmente em pacientes que passaram por tratamentos intensivos como quimioterapia e transplantes. O excesso desse mineral, conhecido como hipermagnesemia, pode ser um sinal de problemas subjacentes mais sérios e requer atenção médica imediata.
Causas do excesso de magnésio
O hipermagnesemia ocorre quando há um aumento excessivo dos níveis de magnésio na corrente sanguínea. Esse mineral é essencial para várias funções corporais, incluindo a regulação da função muscular e nervosa, controle da pressão arterial e suporte ao sistema imunológico. Normalmente, o magnésio é obtido através da alimentação ou suplementação. No entanto, a principal causa do aumento dos níveis desse mineral é a falência renal, que impede a eliminação adequada do magnésio pela urina.
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Além da insuficiência renal, outras condições podem contribuir para o excesso de magnésio no sangue. Por exemplo, a hemólise, que é a destruição dos glóbulos vermelhos, pode ocorrer em pacientes com linfoma e levar ao aumento dos níveis desse mineral. Outros fatores incluem desidratação severa e uso excessivo de suplementos ou medicamentos que contenham magnésio.
Sintomas associados ao hipermagnesemia
Os sintomas do excesso de magnésio podem variar bastante entre os indivíduos. Em alguns casos, a condição pode ser assintomática. No entanto, quando os níveis se tornam críticos, os pacientes podem experimentar uma série de sintomas preocupantes. Entre eles estão:
- Náuseas e vômitos;
- Confusão mental;
- Dificuldades respiratórias;
- Alterações na pressão arterial;
- Fraqueza muscular.
No caso específico de Isabel Veloso, não está claro qual foi a origem exata do seu desequilíbrio eletrolítico. Contudo, sua condição pré-existente como paciente oncológica certamente contribui para o risco aumentado dessa complicação.
Tratamento e cuidados necessários
O tratamento para hipermagnesemia depende da gravidade da condição e das causas subjacentes identificadas. Em casos leves, pode ser suficiente reduzir a ingestão alimentar de magnésio ou ajustar medicamentos que possam estar contribuindo para o problema. No entanto, em situações mais graves, como no caso da internação de Isabel, intervenções mais agressivas são necessárias.
A administração intravenosa de soluções salinas pode ajudar na diluição do magnésio no sangue e facilitar sua excreção pelos rins. Em casos extremos onde há risco à vida do paciente devido à toxicidade do magnésio elevado, pode ser necessário realizar diálise para remover rapidamente o excesso do mineral.
A importância do monitoramento contínuo
Para pacientes que passaram por tratamentos oncológicos ou têm condições médicas crônicas que afetam os rins ou o metabolismo eletrolítico, o monitoramento contínuo dos níveis de magnésio é crucial. Isso inclui exames regulares para avaliar não apenas os níveis desse mineral, mas também outros eletrólitos essenciais como potássio e cálcio.
A educação sobre os sinais e sintomas associados ao desequilíbrio eletrolítico também é fundamental para garantir uma resposta rápida em caso de emergências médicas. Pacientes e cuidadores devem estar cientes das possíveis complicações decorrentes do tratamento oncológico e das interações medicamentosas que podem afetar os níveis minerais no corpo.
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