Odete Roitman e outras 5 vilãs icônicas da TV. Relembre!

Na última segunda-feira, dia 6 de outubro, a televisão brasileira presenciou um momento marcante com a morte da vilã Odete Roitman, interpretada por Débora Bloch, no remake da novela Vale Tudo. O assassinato da personagem, ocorrido em seu luxuoso quarto de hotel no Rio de Janeiro, deixou o público em suspense, com uma lista de suspeitos que inclui figuras de destaque da trama.

Odete Roitman, uma mulher rica, criminosa e arrogante, não apenas desafiou os estereótipos femininos, mas também se destacou como uma mulher de negócios que se recusava a ocupar um papel submisso, tornando-se uma das figuras mais impactantes da história da teledramaturgia brasileira.

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As novelas brasileiras são conhecidas por criar personagens que despertam emoções intensas, e as vilãs, em particular, têm um papel fundamental nesse contexto. Elas não apenas desafiam as mocinhas, mas também transformam cada capítulo em um verdadeiro duelo emocional, onde o público se vê dividido entre o amor e o ódio.

Desde Nazaré Tedesco, que empurrou rivais pela escada, até Carminha, que tramou contra Nina, essas mulheres deixaram marcas profundas na memória da TV. Relembre cinco vilãs que conquistaram o público e entender por que suas histórias continuam fascinando gerações.

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1. Nazaré Tedesco: a vilã irresistível

Nazaré Tedesco, interpretada por Renata Sorrah em Senhora do Destino (2004), se tornou um ícone da vilania na televisão brasileira. Sua capacidade de alternar entre drama, loucura e ironia fez dela uma personagem única. Nazaré não apenas tramava e mentia, mas também tinha um passado difícil que ajudava a explicar, mas não justificar, suas ações cruéis. Um dos momentos mais memoráveis da novela foi quando ela empurrou Luiz Carlos, interpretado por Tarcísio Meira, pela escada, um ato que se tornou emblemático na história da televisão. Essa mistura de tragédia e humor fez com que Nazaré se tornasse uma figura inesquecível, com suas falas e expressões ainda sendo lembradas nas redes sociais.

2. Carminha: a manipuladora sem limites

A vilã Carminha, vivida por Adriana Esteves em Avenida Brasil (2012), é outro exemplo de uma personagem que conquistou o público. Carminha era a esposa dedicada que escondia segredos sombrios, manipulando todos ao seu redor. Sua ambição desmedida e o medo de perder o que conquistou a tornaram uma vilã complexa e humana. Crescendo em um ambiente difícil, Carminha aprendeu a se virar sozinha e, para não voltar à pobreza, estava disposta a passar por cima de quem fosse necessário. Essa combinação de desespero, carisma e loucura fez dela uma das vilãs mais memoráveis da teledramaturgia brasileira, com suas artimanhas e mentiras surpreendendo o público a cada episódio.

3. Raquel: a gêmea malévola

Raquel, interpretada por Glória Pires em Mulheres de Areia (1993), é uma das personagens mais emblemáticas da televisão. A gêmea má que enganava a todos com seu plano contra a irmã Ruth simbolizava a inveja e o desejo de ascender na vida a qualquer custo. A semelhança física entre as irmãs permitiu que Raquel manipulasse situações em seu favor, criando uma tensão palpável entre verdade e engano. Enquanto Ruth representava a bondade, Raquel encarnava a maldade, e a força da atuação de Glória Pires deu à personagem uma presença intensa, fazendo com que o público a odiasse, mas não conseguisse desviar o olhar.

4. Branca Letícia: a vilã sofisticada

Em Por Amor (1997), Susana Vieira deu vida à sofisticada e amarga Branca Letícia. Por trás de sua aparência elegante, Branca era uma mulher controladora que manipulava seus filhos como peças de um jogo emocional. Sua abordagem sutil e suas críticas afiadas mostravam que a maldade também pode se disfarçar de boas maneiras. Ao invés de gritar, Branca insinuava, transformando situações simples em conflitos complexos. Sua trajetória culminou em um final solitário, onde ela se viu cercada pelo vazio que havia criado ao seu redor, tornando-se uma vilã memorável por sua frieza e sutileza.

5. Cristina: a obsessão destrutiva

Cristina, interpretada por Flávia Alessandra em Alma Gêmea (2005), era a vilã que aparentava ser doce, mas tinha intenções sombrias. Desde o início, Cristina nutria uma obsessão por Rafael, mesmo sabendo que seu amor verdadeiro era por Serena. Sua habilidade de enganar com um olhar e um sorriso a tornava uma adversária formidável. A dissimulação de Cristina, que a levava a mentir e se fazer de vítima, a transformou em uma das vilãs mais frias da teledramaturgia, mostrando como o ciúme pode se transformar em combustível para o mal.