
Poucos jornalistas conseguiram marcar a imprensa brasileira com tanta ousadia e inovação quanto ele. Ao longo das décadas, seu nome se confundiu com a história de algumas das publicações mais importantes do país. Era conhecido pelo olhar crítico, pela coragem de desafiar poderosos e pela capacidade de criar veículos que se tornaram referência para diferentes gerações de leitores.
Figura polêmica e admirada, Mino Carta sempre esteve onde o jornalismo se transformava, seja ao dirigir revistas que se tornaram clássicas ou ao fundar uma publicação que virou sinônimo de independência editorial. Sua carreira foi marcada por ideias fortes, embates intensos e uma dedicação inabalável à comunicação.
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O jornalista Mino Carta, fundador da revista Carta Capital, morreu nesta terça-feira (2), aos 91 anos. Ele estava internado havia duas semanas na UTI do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
“Há um ano, Mino lutava contra os problemas de saúde, em idas e vindas do hospital”, informou a Carta Capital, em publicação no início da manhã desta terça.
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Além da Carta Capital, fundada em 1994, o jornalista participou das criações das revistas Quatro Rodas, Veja e IstoÉ.
Mino Carta nasceu em Gênova, na Itália, e veio para o Brasil após a Segunda Guerra Mundial.
Em 1951, entrou na Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), mas não chegou a concluir o curso.
Aos 27 anos, ao aceitar um convite de Victor Civita para dirigir a Quatro Rodas, da editora Abril, descobriu a vocação para criar e liderar publicações.
Além das revistas, fez parte da equipe que criou o Jornal da Tarde, em 1966, e fundou o Jornal da República, em 1979, ao lado de Cláudio Abramo.
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