Por trás das redes sociais, onde opiniões se espalham numa velocidade frenética, o cenário político nacional voltou a ganhar um capítulo marcante na última segunda-feira (4). A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de colocar o ex-presidente Jair Bolsonaro em prisão domiciliar, gerou forte reação pública, sobretudo entre figuras conhecidas que celebraram a medida como um marco de respeito às leis e à democracia.
Entre os que expressaram sua satisfação, a atriz Carol Castro foi uma das mais visíveis nas redes. Em um vídeo publicado no Instagram, usando uma camisa do Brasil, ela aparece brindando com uma taça de vinho e ressalta: "Grande dia. ('é só uma gripezinha', 'não sou coveiro', 'isso é mimimi'). Mais de 700 mil vidas perdidas!. Venerador de torturador. Destruidor da biodiversidade e vidas indígenas. Preso. Domiciliar, mas preso! Viva a democracia! Brasil, soberano", escreveu na legenda, reforçando o tom de comemoração pelo momento histórico.
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No Twitter (agora X), o ator José de Abreu também celebrou o avanço da justiça. "Vou abrir um champanhe Xandão", referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes. Em vídeo, acrescentou: "Uma coisa que está me deixando ainda mais feliz, é que o Bolsonaro está sendo preso em prestações. O que deixa os 'camarões' dos seus intestinos mais ouriçados. Primeiro, ele presta depoimento, é considerado réu. Depois ele usa tornozeleira, é proibido de sair à noite, aos fins de semana, agora prisão domiciliar. E daqui a pouco, a papuda... Confesso a vocês que estou bastante feliz com essa prisão domiciliar, e com o respeito que o Xandão está tendo às leis brasileiras. Ele está prendendo aos poucos, e isso deve doer mais."
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MOTIVOS DA DECISÃO JUDICIAL
A medida do ministro foi motivada pelo descumprimento reiterado das cautelares impostas a Bolsonaro desde julho. Naquele mês, a Polícia Federal realizou buscas em sua residência em Brasília e na sede do Partido Liberal (PL), apreendendo valores em espécie, equipamentos eletrônicos e mídias digitais. Entre as restrições originais, estavam o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar parcial, proibição de acesso a redes sociais e limitação de contato com outros investigados.
De acordo com Moraes, o ex-presidente teria intencionalmente difundido conteúdo que incentivava ataques ao STF, veiculados através das redes sociais de seus filhos Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro. Para o ministro, essa conduta representou desrespeito às medidas restritivas já impostas. Com a nova decisão, além da prisão domiciliar integral, Bolsonaro está proibido de receber visitas - salvo as de seus advogados - e de usar celulares próprios ou de terceiros, reforçando o rigor das limitações judiciais.
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