Vídeo mostra MC Poze com fuzil ao lado de traficante do CV

A prisão de MC Poze do Rodo, que ocorreu nesta quinta-feira (29), gerou grande repercussão após o surgimento de diversos vídeos dele nas redes sociais.

Em um dos registros que viralizou recentemente, o cantor aparece carregando um fuzil de uso restrito durante um baile na comunidade da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

As imagens não são recentes e também mostram Poze ao lado de um traficante do Comando Vermelho (CV), identificado como Neymar, que foi morto em 2019.

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Com o nome verdadeiro Marlon Brandon Coelho, o MC foi preso após investigações sobre a conexão dele com o tráfico de drogas e a facção criminosa. O vídeo reforça as suspeitas da relação dele com CV.

MC Poze aparece em baile funk segurando,fuzil ao lado do já falecido traficante Neymar e Da Lage na Cidade de Deus pic.twitter.com/ZrOl87nXW3

— Leleco relíquia (@EUSOUDEBEL) January 30, 2020

Durante a operação, a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) apreendeu uma série de bens de alto valor, incluindo uma BMW X6 avaliada em R$ 880 mil, joias, celulares e documentos.

Além disso, as investigações apontam para o envolvimento de Poze em atividades criminosas, incluindo a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico.

MC Poze declara está ligado ao CV

MC Poze do Rodo declarou oficialmente se identificar com o Comando Vermelho (CV) ao ser admitido no sistema prisional do Rio de Janeiro. A declaração foi registrada na ficha de ingresso, documento obrigatório para todos os detentos, que precisam assinalar a facção ou ideologia à qual pertencem.

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No sistema penitenciário fluminense, os presos são separados de acordo com as alianças para evitar confrontos. Essa organização, resultou na colocação de Poze na unidade Bangu 3, que é destinada a membros do CV, incluindo os líderes da facção.

O fato do cantor ter se identificado com o CV no momento da prisão reforça a suspeita de envolvimento do artista com a facção, o que agora está sendo apurado pelas autoridades.

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) classificou o artista como de grau médio de periculosidade e a investigação segue para determinar a extensão das ligações dele com o tráfico de drogas.