
Nayara Macedo, que se diz ser ex-amante de Neymar, foi detida nesta quinta-feira (22) no interior de São Paulo, suspeita de falsificação e comercialização de cosméticos adulterados.
Conhecida também como Any Awuada nas redes sociais, a influenciadora está grávida e a prisão dela levantou questionamentos sobre a possibilidade de gestantes serem presas.
Afinal, grávidas podem ser presas?
Uma dúvida gerada pela prisão de Nayara Macedo é sobre a possibilidade de gestantes serem presas. De acordo com a legislação brasileira, a resposta é sim, mas com algumas condições.
O artigo 318-A do Código de Processo Penal (CPP) prevê que mulheres grávidas ou responsáveis por filhos menores de 12 anos podem ter a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar, desde que o juiz considere que a detenção em estabelecimento penal pode prejudicar a saúde da mulher ou da criança.
Essa medida visa proteger o bem-estar da gestante e garantir a função materna, mas, em última instância, é o juiz quem decide se a prisão domiciliar será concedida.
Diante disso, o caso de Nayara será avaliado dentro, levando em conta a gravidez dela e as circunstâncias da investigação.
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Entenda a prisão de Nayara Macedo
A prisão de Nayara Macedo está relacionada a uma série de denúncias de venda de cosméticos falsificados. A investigação começou quando uma cliente registrou um boletim de ocorrência alegando que comprou produtos adulterados de Nayara através das redes sociais.
Uma perícia realizada pela Polícia Civil confirmou que os cosméticos estavam contaminados com substâncias perigosas e não possuíam registro da Anvisa, o que caracteriza crime de falsificação.
Junto com Nayara, outras duas mulheres foram presas temporariamente em Mogi das Cruzes e Biritiba-Mirim, ambas cidades do interior paulista. As investigações apontam que as três mulheres operavam em conjunto para comercializar os cosméticos adulterados.
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Apreensão de produtos e movimentações bancárias suspeitas
Durante a operação policial, foram apreendidos diversos perfumes falsificados e carros de luxo avaliados em mais de R$ 150 mil. Além disso, as investigações revelaram movimentações bancárias suspeitas das envolvidas. Uma delas teria movimentado mais de R$ 1,2 milhão, enquanto as outras movimentaram R$ 600 mil e R$ 300 mil, respectivamente.
O caso segue em apuração pelo 31º Distrito Policial, que investiga a extensão do esquema de falsificação e comercialização de produtos irregulares. A polícia continua a coletar evidências e apurar as conexões entre os envolvidos, com a expectativa de desmantelar a rede de falsificação.
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