Um dos assuntos mais comentados na última semana foi o anúncio da demissão do jornalista Rodrigo Bocardi da Rede Globo, na última quinta-feira (30/01). Segundo o programa Fofocalizando, um dos motivos que levantaram suspeita sobre o jornalista foi a vida luxuosa, que de acordo com o programa, seria “incompatível” com seu salário.
Conforme apurado pelo programa da SBT, os vencimentos mensais de Bocardi seriam de R$ 80 mil reais. Mas, esse valor não poderia custear as frequentes Viagens de helicóptero, passeios de lancha em destinos paradisíacos, como Paraty (RJ), e partidas de golfe e tênis. Essas ações do jornalista chamaram a atenção dos colegas de emissora e geraram questionamentos sobre suas fontes de renda.
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O apresentador Léo Dias afirmou que "a informação que circula na Globo é que Rodrigo Bocardi levaria uma vida luxuosa 'incompatível' com o salário que o jornalista recebia da emissora". Outro ponto levantado pelo Fofocalizando é que Bocardi não possui imóveis ou veículos registrados em seu nome.
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Negócios paralelos
No entanto, o programa contou que Rodrigo Bocardi é dono de uma empresa especializada em media training, avaliada em R$ 300 mil, que tem como clientes personalidades e empresas que buscam gestão de imagem e preparo para entrevistas e coletivas de imprensa.
A informação do Fofocalizando é de que a empresa dele prestou serviços à Red Bull, envolvendo outros jornalistas da Globo, como Carol Barcellos e Pedro Bassan, na consultoria. Posteriormente, atletas patrocinados pela marca aparecem em reportagens do Esporte Espetacular, levantando suspeitas sobre um possível conflito de interesses. Essas alegações se somam às suspeitas de que Bocardi estaria prestando serviços de assessoria de comunicação a prefeituras e recebendo pagamentos de um partido político.
Denúncia de assédio
O último ato praticado pelo jornalista que teria sido o estopim para a demissão teria sido uma grave denúncia de assédio moral contra um operador de áudio, conforme apurado pela colunista Fábia Oliveira do Metrópoles. Segundo a colunista, "a violência teria acontecido contra um operador de áudio que trabalhava com Bocardi na emissora, e a situação foi descrita como 'muito pesada'". A denúncia levou à abertura de uma investigação interna e ao aprofundamento de outras suspeitas, incluindo a possibilidade de que o jornalista estaria produzindo reportagens sobre empresas que, posteriormente, o contratavam para gestão de crises.
Demissão
Rodrigo Bocardi trabalhou na Globo por 25 anos, tendo ocupado posições de destaque no Bom Dia São Paulo e esporadicamente no Jornal Nacional. Em nota oficial, a emissora confirmou o desligamento do jornalista, alegando que ele descumpriu "normas éticas do jornalismo da Globo".
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