Maria Padilha ameaça após ser acusada de trabalho escravo

Após ser acusada, por uma ex-funcionária, de promover trabalho escravo, a atriz Maria Padinha, famosa por diversas novelas da Globo, se pronunciou em seu perfil nas redes sociais.

A atriz afirmou que a acusação seria falsa e prometeu tomar as "medidas judiciais cabíveis" contra a ex-funcionária e os "responsáveis pela divulgação" da ação.

A ex-funcionária em questão acionou a atriz na Justiça, exigindo os direitos trabalhistas e indenização por danos morais.

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Entenda o caso

De acordo com informações do colunista Daniel Nascimento, a mulher alega, na ação, que cumpria mais de 17 horas de serviço diário, sem descanso. A ex-funcionária afirmava, no relato, que iniciava o serviço às 5h, e não tinha hora para sair. De acordo com ela, ainda, a hora mais cedo em que conseguia sair era às 22h.

A ex-empregada doméstica de Padilha afirmou, ainda, que acumulava funções e era responsável pela limpeza da casa, preparo das refeições, cuidados com o filho e com o animal de estimação da artista, além de fazer compras no supermercado. Com isso, tirava uma pausa de apenas 10 minutos para conseguir dar conta das tarefas.

A ex-colaboradora morava em Minas Gerais e fazia, semanalmente, o trajeto para o Rio de Janeiro, onde mora a famosa, pagando parte da viagem do seu próprio bolso. Ela contou que Maria só arcava com metade dos valores de transporte.

Maria Padilha rebate acusações

Após a acusação, a famosa se pronunciou por meio de uma nota à imprensa. “Esclareço que a notícia que vem sendo divulgada na imprensa é completamente inverídica e, por isso, já acionei meus advogados, que estão tomando as medidas judiciais cabíveis para responsabilizar os envolvidos pela divulgação dessa mentira”, disse Maria Padilha.

Nos comentários de publicações das redes sociais da atriz, diversos internautas a criticaram. "Queria saber como acontece o Natal dos seus funcionários", falou um, em uma publicação sobre as festas de fim de ano da família.

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"A sinhá que exalta o fim da jornada 6X1, mas quer seus empregados domésticos trabalhando 7 dias na semana em condições análogas a escravidão", comentou outro.

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