Silvio Santos morreu de broncopneumonia. O que é a doença?

Morreu, na manhã deste sábado (17), o apresentador e empresário Silvio Santos. Internado desde o dia 1º de agosto, muito se especulava sobre o estado de saúde do comunicador.

Mesmo não tendo a causa da morte divulgada pelo SBT, o hospital Albert Einsten confirmou que Silvio Santos morreu em decorrência de uma broncopneumonia após uma infecção por influenza (H1N1).

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Entenda um pouco mais sobre a doença:

O que é a broncopneumonia?

A broncopneumonia é uma inflamação pulmonar que afeta estruturas internas dos pulmões, como brônquios e alvéolos, podendo se manifestar de forma localizada ou espalhada por todo o órgão. Em casos mais graves, a inflamação pode alcançar a pleura, membrana que reveste os pulmões, facilitando seu movimento dentro da caixa torácica.

A broncopneumonia pode ser desencadeada por diversos agentes patogênicos, como vírus, fungos ou bactérias. Esses micro-organismos causam uma inflamação que se propaga até que a doença se instale completamente nos pulmões.

Além disso, condições respiratórias não tratadas adequadamente, como gripes ou infecções por Covid-19, podem evoluir para broncopneumonia. A doença também é comum em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), especialmente aqueles que fazem uso de aparelhos respiratórios, devido ao maior risco de complicações pulmonares.

Tratamento e cuidados

O tratamento da broncopneumonia varia conforme a causa e a gravidade da doença. Em geral, envolve o uso de medicamentos anti-inflamatórios para reduzir a inflamação e antibióticos no caso de infecção bacteriana.

Além disso, terapias auxiliares, como nebulização com soro fisiológico, podem ser indicadas para aliviar os sintomas e melhorar o bem-estar do paciente. O repouso e a hidratação adequada também são essenciais para a recuperação.

Em casos mais graves, onde há comprometimento significativo dos pulmões, a fisioterapia respiratória pode ser recomendada. Pacientes que apresentam complicações ou que necessitam de cuidados intensivos podem precisar de internação hospitalar para monitoramento e tratamento adequado.

VEJA A NOTA DO HOSPITAL ALBERT EINSTEIN: