A Justiça de São Paulo, por meio da 6ª Câmara de Direito Criminal decidiu, na última quinta-feira (8), negar o pedido de anulação do processo que envolve o empresário e influenciador Renato Cariani sob a acusação de tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A defesa de Cariani havia protocolado um habeas corpus, que argumentava que o caso, investigado pela Polícia Federal (PF) com dados inseridos em um software federal, deveria ser julgado pela Justiça Federal. No entanto, o processo está tramitando na Justiça Estadual.
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O relator do caso, Marcos Corrêa, reconheceu que a investigação envolvia a Justiça Federal, mas concluiu que não havia motivo para considerar a Justiça Estadual incompetente para o julgamento.
Além de Cariani, Roseli Dorth, sócia dele na empresa Anidrol, também é alvo do Ministério Público. Ambos são investigados por supostamente participarem de um esquema de desvio de produtos químicos usados na produção de cocaína.
Segundo a PF, os sócios teriam vendido mais de 12 toneladas desses produtos a falsos representantes da AstraZeneca e outras farmacêuticas, que seriam desviados para traficantes. Mas, Cariani e Roseli negam as acusações, alegando que foram vítimas de uma quadrilha que se fez passar por representantes das farmacêuticas.
Além deles, são réus no processo o casal Fabio Spinola Mota e Andreia Domingues, e um funcionário chamado Rodrigo Pereira. O trio é acusado de simular a identidade de representantes farmacêuticos para adquirir os produtos e supostamente distribuí-los ao tráfico de drogas.
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