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FESTIVAL LATINIDADES

Gaby Amarantos fala que autoestima das afro-latinas incomoda

A cantora paraense Gaby Amarantos se apresenta hoje (27) no Festival Latinidades e em entrevista falou sobre a importância da valorização das mulheres afro-latinas e de como a autoestima delas incomoda. Confira!

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Imagem ilustrativa da notícia Gaby Amarantos fala que autoestima das afro-latinas incomoda camera A cantora se apresenta neste sábado (27) no Festival Latinidades, em Brasília. | (Foto: Reprodução/Instagram)

Cantora, compositora, atriz e apresentadora paraense Gaby Amarantos explodiu com a banda TecnoShow no início dos anos 2000 no Pará. Em 2012, a canção "Ex-Mai Love" alcançou as paradas de sucesso de todo o Brasil após ser tema de abertura da novela Cheias de Charme, exibida no horário das 19h na TV Globo.

A vencedora do Grammy latino 2023 se apresenta neste sábado (27) em Brasília no Festival Latinidades, considerado o primeiro festival de mulheres negras do Brasil. O evento tem se dedica a mostrar a contribuição das mulheres negras para a sociedade em diferentes áreas, como artes e cultura e atua na promoção da equidade de gênero e raça.

Em entrevista à Agência Brasil, a multiartista amazônica falou que o principal desafio do momento é superar o ofuscamento de parte da sociedade sobre as mulheres negras.

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“Nós, mulheres afro-latinas brasileiras, a gente tem uma beleza sem igual, a gente tem o nosso colorido, a gente tem a nossa presença e a gente vê como isso é ofuscado, como isso incomoda. Então, acho que esse é um dos principais desafios para mim nesse momento”, disse.

A cantora paraense também falou sobre a importância do seu trabalho frente aos debates sobre a representatividade da mulher negra e celebra a oportunidade de participar do evento.

"Eu sempre gosto de trazer para o meu público e para os meus fãs, a representatividade da mulher do Norte, da mulher negra do Norte. Eu acredito que ela ainda precisa dentro dessa pauta, dessa discussão, de muito mais espaço e eu fico muito feliz que o Latinidades tem esse olhar, entendendo também a nossa beleza, a nossa potência. Nós somos mulheres da Amazônia, que vem dessa Floresta e que trazem a 'Ribeirinhidade', que trazem a força das ancestrais, dos banhos de cheiro, das Ervas", afirma.

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