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EXPOSIÇÃO E ARTE

Belém recebe exposição de pintura e fotografia

Centro Cultural Bienal das Amazônias terá mostras do venezuelano Cruz-Dieze da fotógrafa Paula Sampaio

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Imagem ilustrativa da notícia Belém recebe exposição de pintura e fotografia camera Foto: Divulgação

As cores do artista plástico venezuelano Carlos Cruz-Diez, com seus movimentos e evoluções, e o olhar refinado da fotógrafa Paula Sampaio para o tempo recortado estarão em exposição em Belém, a partir de 15 de maio, no Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA), um importante espaço de requalificação do centro histórico da cidade. Localizado no centro comercial, na rua Manoel Barata com a travessa Campos Sales, o CCBA abre as portas para a comunidade com mostras, oficinas, wokshops, palestras e imersões que expressem a diversidade e o simbolismo da Pan-Amazônia e da Amazônia Legal.

Com oito mil metros quadrados, o CCBA terá um café, uma loja e uma biblioteca para consulta pública. O prédio foi todo adaptado para garantir a acessibilidade, com elevadores, rampas, escadas rolantes, sinalizações, banheiros adaptados e um sistema de sonorização de emergência.

“Aqui nesse prédio nós realizamos a primeira edição da Bienal das Amazônias, com trabalhos de 123 artistas de todos os Estados amazônicos, com o intuito de fortalecer o território a partir das artes”, diz a presidente da Bienal das Amazônias e do CCBA, Livia Conduru. A Bienal das Amazônias teve sua primeira edição em Belém entre agosto e novembro de 2023, com o tema “Bubuia: águas como fonte de imaginações e desejos”, e reuniu artistas e coletivos de oito países da Pan-Amazônia, além da Guiana Francesa.

O prédio do CCBA pertencia a uma antiga loja de departamentos da cidade. “Com o patrocínio master da Shell, esse prédio agora será mantido como centro cultural, com várias atividades para a comunidade em torno de projetos de arte-educação. Não só aqui, mas também por meio das itinerâncias. O CCBA e a Bienal das Amazônias acreditam que o futuro da Amazônia será feito pelas pessoas que aqui vivem, que de fato vivenciam a Amazônia”, afirma Livia Conduru.

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O Centro Cultural Bienal das Amazônias conta com patrocínio master da Shell e do Instituto Cultural Vale, e patrocínio do Mercado Livre, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

“O Instituto Cultural Vale apoia e patrocina a Bienal das Amazônias desde o seu início e agora seguimos juntos nessa nova etapa, consolidando o fortalecimento do cenário cultural de Belém e da região amazônica, onde hoje apoiamos quase 100 iniciativas que democratizam o acesso à cultura e promovem desenvolvimento. O Centro Cultural Bienal das Amazônias tem a vocação para ser um espaço de muitos encontros das diferentes expressões artísticas, culturas, idiomas e formas de ver o mundo que formam o múltiplo território amazônico”, diz Hugo Barreto, Diretor-Presidente do Instituto Cultural Vale. A parceria da Bienal das Amazônias remonta a primeira mostra realizada entre agosto e novembro do ano passado e, neste ano se solidifica em projetos como o Centro Cultural e a realização da Bienal sobre as Águas.

Também patrocinador máster, a Shell reforça um compromisso com a região amazônica. "Para Shell, apoiar uma iniciativa como essa significa reforçar nosso compromisso com a sociedade sobre a diversidade de culturas, o desenvolvimento humano e a geração de valores através da arte, em um contexto de projeto multidisciplinar e internacional onde a riqueza Amazônica, em todos os seus sentidos, é o foco principal" - comenta Alexandra Siqueira gerente de Comunicação Externa da Shell Brasil.

Centenário

A exposição "RGB: As Cores do Século” celebra o centenário do renomado artista venezuelano Carlos Cruz-Diez, o grande mestre da cor do século. É a primeira exposição individual de Cruz-Diez no Norte do Brasil. A última no Brasil, “Cruz-Diez, a liberdade da cor”, foi em 2019, no Centro Cultural Porto Seguro, em São Paulo.

Belém recebe exposição de pintura e fotografia
📷 |Foto: Divulgação

Conhecido por suas obras inovadoras no campo da arte cinética e óptica, Cruz-Diez oferece aos espectadores, em “RGB”, uma experiência cromática única. Concebida pelo Atelier Cruz-Diez, a mostra busca observar a importância das raízes venezuelanas na produção do artista. A curadoria é de Michel Gauthier, do Centre Pompidou, museu de arte moderna da França.

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Pintor e escultor, Carlos Cruz-Diez nasceu em 1923. Estudou na Escola de Belas-Artes de Caracas, formando-se também professor. Em 1962, expôs na XXXI Bienal de Veneza, retornando em 1970 e em 1986, quando foi convidado especial.

Em 1966, recebeu o Grande Prêmio da III Bienal Americana de Arte de Córdoba, Argentina. Em Paris, em 1967, participou da exposição Lumière et Mouvement. Em 1969, ganhou o segundo Prêmio do Festival Internacional de Pintura em Cagnes-sur-Mer, França, e em 1971, o Prêmio Nacional de Artes Plásticas, na Venezuela. Cruz-Diez viveu a maior parte da sua vida em Paris. Morreu na capital francesa, em 27 de julho de 2019, aos 96 anos.

Memórias

A instalação fotográfica “Para que não se acabe: catar memórias”, da fotógrafa Paula Sampaio, percorre os principais sítios históricos de Belém localizados no bairro da Cidade Velha, atravessando o Complexo do Ver-o-Peso e os bairros da Campina/Comércio. Vania Leal, curadora da instalação, diz que a mostra provoca uma imersão no universo cotidiano desses bairros, para criar sentidos por meio dos registros da câmera. No espaço haverá fotografias de família, objetos pessoais da fotógrafa e ambientes interativos.

Paula Sampaio também promoverá ações educativas – vivências, conversas, oficinas – e apresentará o site com todos os trabalhos que realiza. “Vidas, lacunas, histórias, memórias, e aquilo que parece invisível aos olhos, que transforma os fragmentos em outros conceitos mediante estratégias. Relatos que que lhes permitem reinventar e transformar dualidades entre aparência e realidade. Sem dúvida, será uma exposição que ativará histórias e memórias dos que se foram e dos que ainda estão por vir”, destaca Vania Leal.

Belém recebe exposição de pintura e fotografia
📷 |Foto: Paula Sampaio

Mineira, Paula Sampaio se mudou ainda menina para a Amazônia. Em 1982 escolheu Belém para viver e trabalhar. Começou a fotografar profissionalmente em 1987 e optou pelo fotojornalismo. É graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Pará (UFPA), especialista em Comunicação e Semiótica pela PUC de Minas Gerais e em Ciências Humanas pela PUC Rio Grande do Sul.

Desde 1990 realiza projetos e ensaios de fotografia sobre os processos de migração e colonização na Amazônia. Em seu percurso também recolhe sonhos e histórias de vida das pessoas com as quais se encontra nesses caminhos.

Programação do CCBA

Dia 9 de maio: abertura com autoridades.

Dia 10 de maio: coletiva de imprensa (15h30), com divulgação de todos os projetos da Bienal: sul global, residência artística, o corpo curatorial, barco itinerante, catálogo. Na ocasião será apresentado(a) o(a) novo(a) curador(a) da Bienal.

Dia 10 de maio, à noite: festa para convidados no andar de cima (fortalecimento dos produtores culturais, unindo Se Rasgum, e Lambateria na curadoria musical).

Dia 11 de maio: almoço na ilha do Combu para convidados.

Dia 15 de maio: abertura para o público.

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