A 20 anos, o Circo Kroner está de volta à capital paraense para uma temporada que inicia hoje, 12, às 20h, com a participação do ginasta e medalhista olímpico Diego Hypolito. O atleta e o Kroner uniram forças em uma parceria inédita que promete surpreender e proporcionar ao público uma experiência única.
“É uma participação impactante, uma participação de uma maneira que vocês nunca viram o Diego se comunicando com as pessoas. É muito humanitário, é muito decente, é muito similar ao que fui na minha vida, mas é diferente você me ver conversando com as pessoas”, falou Diego, sem dar muito “spoiler”.
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O atleta começou no circo há cerca de três anos, a convite de um amigo, para ter um número na época ao lado da irmã, a também ginasta Daniele Hypolito.
“Foi na época praticamente da pandemia e foi uma experiência muito legal. Foi algo em que aprendi muito, uma sementinha que plantei lá e hoje estou começando a colher esses frutos de algo que fui gostando”, disse. “Costumo falar que a vida é sempre muito formada por sonhos, e o circo é exatamente isso. E aí eu tive essa questão de ter um número com a minha irmã, depois me tornei o apresentador do próprio do circo, fui ser mestre de cerimônia também em outro circo. Então, foi cada vez mais firmando essa minha paixão e interesse pelo palco, porque o ginásio é muito exibicionista”, falou ele, que está acostumado a se apresentar para uma plateia grande.
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“Quando a gente entra numa competição você está lá, como nos jogos olímpicos, para 18 mil pessoas te assistindo. Você tem que saber lidar com as pessoas, até pelas palestras. Sou palestrante motivacional, sempre lidei muito com o público, e essa parceria com o Kroner é muito interessante porque são dois irmãos os donos do circo, algo muito relacionado ao que vivo e vivi a minha vida inteira ao lado da minha irmã”, comparou.
O atleta participará das sessões do circo hoje, às 20h, no sábado, 13, e domingo, 14, nas sessões das 16h, 18h15 e 20h30. “A última vez que vim a Belém foi há 14 anos, na competição da minha irmã. Fui muito bem recebido e dessa vez não está sendo diferente”, contou.
O público que está acostumado a acompanhar Diego Hypólito nas competições pela televisão, superconcentrado e focado, vai poder ver um Diego diferente.
“As pessoas muitas vezes não tão acostumadas porque olham como atleta, com aquela seriedade. O palco te muda muito, te molda. Sempre fui da ginástica, que já tem algo a ver com a parte circense, e quando criança, sonhava em ser cantor, algo relacionado à arte e à cultura. Vir aqui e tentar propagar para o Norte e Nordeste, a arte e cultura no nível como é o circo Kroner, é muito importante. É uma experiência, você chega num circo que tem o picadeiro, que tem toda a arte daquilo que vem de antigamente, mas com uma inovação. O circo é muito sincronizado, ele não para: tem o globo da morte, que há muitos anos é uma grande atração. O motocross passa a mais de vinte metros de distância de um voo por cima das pessoas. Tem também as motos que rodam dentro, tem o palhaço, tem o pêndulo com dois homens, que é muito atrativo”, destacou.
Para Diego Hypolito, o interesse no circo faz as pessoas esquecerem um pouco do seu dia a dia. “Você volta a ser criança, brinca, volta a ter sonho. O circo é muito sobre isso. A gente hoje está muito definido, principalmente depois da pandemia. Há cerca de 600 dias a gente não podia nem se abraçar. Depois que a pandemia passou, parece que as pessoas ficaram mais carentes de questões humanitárias, e o circo é muito isso, o palhaço fala com a criança, com o adulto... o circo é para todas as idades”, pontuou ele, que também utiliza sua influência para promover a inclusão social através da prática esportiva.
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