Os Pássaros Juninos, Cordões de Pássaros e outros Bichos iniciam hoje, 21, às 18h, suas apresentações do Arraial de Todos os Santos 2023, do Governo do Pará, por meio da Fundação Cultural do Pará (FCP). Os grupos terão como palco o Teatro Waldemar Henrique, localizado na Praça da República. Serão mais de 20 grupos artísticos, de diferentes partes da região metropolitana de Belém, que se apresentam até domingo, 25, sempre das 18h às 21h, com entrada gratuita.

A manifestação originária paraense nasceu na época da borracha, por volta de 1910, quando as pessoas que não tinham acesso ao teatro ficavam do lado de fora imaginando o que acontecia, e assim começaram a fazer espetáculos no meio da rua, homenageando algum pássaro amazônico. A similaridade com as óperas que ocorriam no Theatro da Paz, deram à esta manifestação cultural, o apelido de “ópera cabocla”.

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As suas apresentações acontecem sempre na época dos festejos juninos, sendo apresentados principalmente em espaços abertos, nas próprias comunidades onde são criados, reunindo em seu elenco pessoas de todas as idades, mas especialmente as crianças. A temática das histórias sempre é em prol da preservação da natureza, especialmente da fauna amazônica, por isso seu protagonista é um pássaro ou outro bicho da região - no caso dos Cordões de Bicho.

“Embora essa manifestação tenha as característica de um teatro, usando elementos como a coxia e o palco, ela tem uma dramaturgia própria, retratando a realidade ribeirinha, amazônica, periférica e indigiena”, destaca Célia Pinto, técnica em Gestão Cultural da FCP. A estreia da programação, nesta quarta-feira, será com as apresentações do Pássaro Junino Tucano, do Cordão de Bicho Oncinha, do Pássaro Junino Ararajuba e do Cordão de Pássaro O Uirapuru da Liberdade.

NÃO PERCA!

Apresentação dos Pássaros Juninos e Cordões de Pássaros e outros Bichos

Quando: Hoje a domingo, a partir das 18h

Onde: Teatro Waldemar Henrique (Av. Presidente Vargas, 645 - Praça da República)

Quanto: Gratuito

Em forma de teatro popular, os pássaros defendem a natureza. Foto: (Diogo Vianna/Ascom FCP)

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