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Tango é tema de workshop com bailarina Priscila Cruz

Em dois dias, Priscila Cruz passará noções sobre o tango argentino para homens e mulheres

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Imagem ilustrativa da notícia Tango é tema de workshop com bailarina Priscila Cruz camera Em dois dias, Priscila Cruz passará noções sobre o tango argentino para homens e mulheres | Reprodução

O tango, uma dança sensual, elegante e melancólica, perpetuou-se na Argentina, mas tem fãs e apreciadores no mundo todo. E para os admiradores paraenses do ritmo, há a possibilidade de aprender mais a respeito, nesta terça, 15, e quarta-feira, 16, às 19h, no Studio Tango, em um workshop com a professora e bailarina Priscila Cruz, com ênfase no tango argentino.

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“O tango tem suas peculiaridades, seu posicionamento corporal para o baile, como a desassociação da parte superior e inferior, o quadril em linha reta, os ombros encaixados que vão oferecer um ponto de contato para a condução e outros detalhes. Essa consciência corporal serve para qualquer dança a dois”, diz Priscila, dando a deixa que não é preciso saber dançar o estilo para participar.

“Não é necessário ter iniciado ou avançado no tango para fazer o curso, o inicitante também é bem-vindo e irá aprender a conhecer melhor seu próprio corpo e prepará-lo para o baile”, acrescenta ela.

O curso será teórico e prático, logo o participante terá a possibilidade de colocar em prática o conteúdo explorado nas aulas, que têm duração de uma hora e técnica feminina.

“A técnica feminina se trata de como podemos embelezar nossa dança com adornos, sem desequilibrar, sem interromper o movimento proposto pelo condutor e de ter autonomia na dança a dois”, conta Priscila, que foi finalista do concurso Tango Brasil, categoria Escenario, em 2019, e semifinalista do Campeonato Brasileiro de Tango, categoria salão, em São Paulo, no mesmo ano.

Apesar do destaque ser para técnica feminina, o evento é voltado para todos os gêneros, pois é preciso ter visão dos dois lados, de quem conduz e de quem é conduzido. “Será um encontro muito rico de trocas de experiências e sensações novas, além de muita dança. É importante que os rols da danças, ou seja, aquele que conduz e o que é conduzido, não importa o gênero, possa ter as duas visões para ter uma melhor espera ao dançar, sentir o que o outro sente, uma vez que os papéis são totalmente diferentes. Dito isto, qualquer um pode fazer, mas os temas abordados serão direcionados ao rol conduzido”, conta Priscila, que durante dois anos, de 2018 a 2020, fez apresentações fixas de tango argentino, aos finais de semana, em um restaurante em Fortaleza, e participou da maratona coreográfica da Bienal de Tango, em Florianópolis, em 2019.

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