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ESPETÁCULOS

Iniciativa da Secult premia 11 montagens, mas ainda não há data para apresentações

Onze espetáculos teatrais foram selecionados na “2ª Mostra Nilza Maria de Teatro”, que ocorreria no final de março, mas precisou ser adiada por conta das medidas restritivas relativas ao combate do novo coronavírus. A lista com os selecionados foi divulga

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Imagem ilustrativa da notícia Iniciativa da Secult premia 11 montagens, mas ainda não há data para apresentações camera Respectivamente diretor e ator de “Solo do Marajó”, Alberto Silva Neto e Cláudio Barros estão entre os selecionados. | JM Condurú/Divulgação

Onze espetáculos teatrais foram selecionados na “2ª Mostra Nilza Maria de Teatro”, que ocorreria no final de março, mas precisou ser adiada por conta das medidas restritivas relativas ao combate do novo coronavírus. A lista com os selecionados foi divulgada ontem pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult).

Ursula Vidal, secretária de Estado de Cultura, informa que este ano a edição da Mostra foi ampliada, recebendo inscrições dos chamados “Teatro de Rua”, que serão apresentados em cinco bairros integrantes do Programa TerPaz, do Governo do Pará. “Ao todo, foram selecionados espetáculos de companhias, produtoras, grupos e artistas divididos entre o que a gente chama de ‘Teatro de Caixa’ - que acontece dentro de casas de espetáculos - e o ‘Teatro de Rua’ também. Essas apresentações do ‘Teatro de Rua’ acontecerão nos bairros incluídos no Programa TerPaz, tais como Terra Firme, Cabanagem, Bengui, Guamá e Jurunas”, destaca.

No grupo do “Teatro de Caixa”, além do Teatro Waldemar Henrique os artistas se apresentarão no palco nobre do Theatro da Paz. “Nós ainda não temos uma nova data [para a Mostra], pois ainda estamos acompanhando a curva epidemiológica da Covid-19 e aguardando as orientações do próprio Governo do Estado quanto a retomada da atividades culturais que pressupõem espetáculos em teatros e em espaços culturais. Portanto, nós achamos mais prudente aguardar as determinações para que possamos reprogramar uma nova data. Lembrando que os contemplados serão avisados com 30 dias de antecedência para que possam ensaiar e organizar o espetáculo”, avisa.

Os espetáculos selecionados para esta edição, que fará uma homenagem ao ator Cláudio Barradas, foram “O Despejo” (Thaetro Cia), “Esperando Godot” (Trupe Vira Rumos), “Lúgubre” (Cia Paraense de Potoqueiros), “A Vida, Que Sempre Morre, Que Se Perde Em Que Se Perca?” (Grupo Gruta de Teatro), “Solo de Marajó” (Grupo Usina de Teatro), “A Vingança de Ringo” (Grupo Palhaços trovadores), “Escola Para Passarinhos” (Cleber Cajum), “Os Inigualáveis Hermano Silva e o Circo Provisório” (Grupo Folha de Papel), “Ce Deus Eco Nois” (Dirigível Coletivo de Teatro), “Rir é o Melhor Remédio” (Cia dos Notáveis Clowns) e “Pinóquio” (In Bust Teatro com Bonecos).

Criatividade, inventividade e qualidade foram os critérios para a seleção, diz a secretária. “Nós tivemos uma equipe formada por professores doutores da Escola de Teatro e Dança da UFPA (ETDUFPA), uma equipe externa que foi convidada exatamente para garantir a qualidade dos critérios técnicos empregados na seleção dos espetáculos”, justifica. “Como já é o segundo ano do Edital, nós tivemos um número maior de inscrições e aumentamos a remuneração dos grupos selecionados, de R$ 1,5 mil para R$ 5,5 mil”, detalha Ursula Vidal.

SOLO

Criado a partir do romance “Marajó”, de Dalcídio Jurandir, “Solo de Marajó” é um dos espetáculos selecionados este ano. A montagem é do Grupo Usina, tem direção de Alberto Silva Neto e conta com a atuação de Cláudio Barros.

“Estar na Mostra neste momento de certa forma é dizer que nós somos um grupo e temos um espetáculo que construiu a sua história com muita dificuldade, enfrentando sempre muitos desafios, mas também com toda a dignidade e com todo respeito pelo nosso ofício”, destaca Alberto Silva Neto.

Ele conta que o espetáculo estreou em 2009, a convite da “Feira Pan-Amazônica do Livro” daquele ano, portanto está há 11 anos em cartaz. “Nesses anos, ‘Solo de Marajó’ já circulou por nove estados brasileiros diferentes e por muitos municípios do Pará, levando essa obra profunda, que é uma radiografia que o Dalcídio fez dos povos que habitam a Amazônia”, comenta.

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