O mundo inteiro parou durante as últimas duas semanas para discutir a questão ambiental, transição energética e práticas sustentáveis durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, que ocorre em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Juntando autoridades, chefes de Estado e setor empresarial, cerca de 70 mil participantes discutiram formas de mitigar os efeitos causados pelas mudanças climáticas.
Dentro dessa discussão, debater e elaborar projetos para um desenvolvimento enconômico aliado a práticas sociais e sustentáveis foram alguns dos pontos centrais do evento. Um dos protagonistas dessa discussão foi a Hydro, que apresentou um case de sucesso no setor e construiu novas relações durante a Conferência.
"Acho que essa Conferência trouxe importantes discussões, a Hydro pode apresentar os seus projetos em alguns painéis, o foco na redução do carbono, um programa que a Hydro vem perseguindo com bastante eficácia e planejamento. Também pode se relacionar com as partes interessadas, muito aprendizado", afirmou Anderson Baranov, vice-presidente sênior de relações exteriores da Hydro e presidente do Simineral.
Participando de diversas reuniões e painéis, como “Indústria de Baixo Carbono”, “Transição Energética e os Desafios Tecnológicos e Regulatórios”, “Estratégias de Descarbonização da Indústria” e “O Pilar Social do ESG Impulsionando a Indústria”, Baranov apresentou dados de como a indústria da mineração no Pará tem avançado com resultados positivos na questão social e ambiental.
"Já trabalhamos a transição energética há algum tempo. A Hydro, por exemplo, está trazendo um navio de gás no final do ano, o que muda nossa matriz energética, reduzindo a pegada de carbono em 10%", afirma Baranov. "A meta da Hydro é reduzir 10% até 2025, 30% até 2030 e zerar em 2050. Esse é um dos projetos que já está sendo entregue, através de um planejamento bem detalhado.
Um dos principais projetos apresentados pela empresa foi a parceria com a Wave Aluminium, que irá construir uma planta para processar resíduos de bauxita para recuperar materiais comercialmente viáveis. "O projeto foi muito bem aceito. Cria um novo negócio, que vai gerar emprego, tudo muito bem alinhado com as autoridades e com nossos parceiros", continua Baranov. O projeto tem investimento de 300 milhões de dólares na primeira planta, com capacidade de processar 50 mil toneladas de resíduos por ano, proporcionando uma economia circular.
INVESTIMENTO SOCIAL
Com o debate centrado em como a governança corporativa deve estar atento não apenas ao crescimento econômico, mas ao impacto ambiental e social que promove, a COP 28 foi a oportunidade das empresas apresentarem práticas positivas no setor, promovendo um intercâmbio de informações e exemplos para que os métodos sejam replicados por outras entidades.
"Uma empresa que se instala em uma região precisa cuidar também da parte social no seu entorno. A Hydro, por exemplo, se dedica muito a esses projetos sociais", Continua Baranov. "Chamou muito a atenção na COP o nosso projeto do TerPaz, uma política pública que a gente atua em parceria com o Governo do Pará, na criação das Usinas da Paz. Criamos três na primeira gestão, e agora estamos na fase 2, com mais três usinas, todas ao longo da nossa operação, nos municípios onde passa nosso mineroduto".
"Uma empresa que não é conectada com a sociedade não tem como ter uma vida sustentável na região. É muito ruim ter empresas que resistem a fazer com que essa prática seja adotada", completa o representante da Hydro. "Além de seguir as regras e a legislação, você precisa trazer a tecnologia para impulsionar a parte ambiental, fazendo com que seu negócios seja cada vez mais sustentável".
A Hydro segue com os pojetos voltados para o Pará e a Amazônia, promovendo avanços que deverão ajudar inclusive na realização da COP 30, marcada para 2025, em Belém, primeira vez que o evento será realizado na região.
"A expectativa é muito grande e positiva. Durante as interações aqui na COP 28, eu pude perceber que pouca gente visitou o Brasil ou conhece a Amazônia de verdade. Se fala muito sobre Amazônia, mas sem conhecer", completa Baranov. "É uma oportunidade muito grande para que se entenda melhor o Brasil e os desafios da Amazônia, além de ver a beleza da cultura de Belém. Eu vejo com muita positividade esse evento, que trará um legado muito grande, com discussões mais profudas, com os participantes saindo com maior conhecimento".
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