![Imagem ilustrativa da notícia Governo anuncia novo Concurso Unificado para este semestre](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/890000/640x360/CNU_00893372_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F890000%2FCNU_00893372_0_.png%3Fxid%3D3002849&xid=3002849)
Mal foi divulgado a lista de aprovados do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), na última terça-feira (4), o Governo Federal confirmou que deve lançar, nas próximas semanas, o edital de um novo certame.
O anúncio foi feito pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, durante o programa Bom Dia, Ministra, transmitido pelo Canal Gov nesta quarta-feira (5/). Ela revelou que a intenção é lançar o edital até o fim do primeiro trimestre de 2025 e realizar as provas em agosto.
A escolha do mês se baseia em um estudo hidrológico que indicou agosto como o período de menor incidência de chuvas no Brasil, embora ela tenha lembrado que no ano passado, no referido mês aconteceram as enchentes no Rio Grande do Sul, o que pode facilitar a logística das aplicações em diversas regiões do país.
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Diferente do primeiro CPNU, o novo concurso será voltado para duas novas carreiras do serviço público federal. A primeira está ligada à área de defesa, justiça e segurança.
A segunda é voltada para desenvolvimento socioeconômico, abrangendo temas como desenvolvimento regional, agrário e econômico. Os cargos exigem nível superior e contarão com remuneração inicial de R$ 9 mil, podendo chegar a R$ 22 mil.
A ministra assegurou que o novo concurso não comprometerá a convocação dos aprovados no certame vigente, que tem validade de um ano, prorrogável por mais um. No primeiro CPNU, foram ofertadas 6.640 vagas distribuídas entre 21 órgãos e entidades, com mais de 970 mil participantes em provas aplicadas em 228 cidades.
Ela explicou que o governo não pode abrir concursos para carreiras que já possuem certames em vigor, salvo se o cadastro de reserva for completamente utilizado. Dessa forma, o novo edital contemplará exclusivamente carreiras que não foram abrangidas no concurso atual.
A ministra destacou que o cronograma para novos concursos está atrasado devido à falta de aprovação da Lei Orçamentária da União (LOA) pelo Congresso Nacional.
A LOA determina os gastos federais para o ano e, sem sua aprovação, a liberação de verbas para novas seleções fica comprometida. A expectativa é que a LOA seja votada em 10 de março e sancionada em 15 de março.
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