
Valdenir Alves Rodrigues foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da própria mãe, Cícera Alves da Silva, de 80 anos.
O julgamento ocorreu nesta última segunda-feira (2), no Fórum de Justiça da cidade.
A pena foi sugerida pelo promotor Gustavo Brito Galdino e acatada pelo júri. Valdenir foi condenado por feminicídio, crime tipificado quando o homicídio é cometido contra a mulher por razões de gênero, especialmente no contexto de violência doméstica ou familiar.
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Ele foi condenado pelo Júri Popular e teve a dosimetria da pena aplicada pelo juiz Adolfo do Carmo Júnior. O promotor responsável pelo caso, Gustavo Brito Galdino, avalia que a condenação atendeu aos anseios da sociedade, que esperava uma resposta célere para o caso que chocou a cidade.
“O réu foi condenado no entendimento do Ministério Público à altura do fato por ele praticado. Houve uma resposta justa por parte do Conselho de Sentença, que condenou o réu nos exatos termos do que foi requerido, pedido pelo Ministério Público”, afirmou o promotor.

Ele destacou ainda o reconhecimento de quatro qualificadoras, uma causa de aumento e uma agravante que contribuíram para a pena final de 30 anos em regime inicialmente fechado.
A defensora pública Caroline Bussoloto de Brum atuou na defesa de Valdenir durante o julgamento. O processo foi considerado célere, levando cerca de sete meses entre o crime e a condenação.
“Tivemos a participação das partes, da Defensoria Pública, do Poder Judiciário, na tentativa de dar uma resposta justa para a população. E, de fato, tendo como parâmetro outros processos, esse correu com rapidez”, acrescentou Galdino.

Segundo ele, o réu permaneceu preso preventivamente durante toda a tramitação do processo e agora seguirá preso em cumprimento provisório da pena, conforme entendimento atual do Supremo Tribunal Federal.
O CRIME
De acordo com as investigações da Polícia Civil, o acusado inicialmente alegou que a mãe teria sofrido uma queda e batido a cabeça.
No entanto, a versão levantou suspeitas, e, durante o interrogatório, ele confessou ter agredido a idosa com pauladas após ela se recusar a sair do imóvel para que ele pudesse fazer uma suposta limpeza.
Valdenir foi preso no dia seguinte ao crime e aguardava o julgamento no sistema prisional, para onde foi reconduzido após a sentença. (Com informações de Fato Regional)
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